Review: All Is One (Orphaned Land)

All Is One (Orphaned Land)
(2013, Century Media)
(5.7/6)

A abertura com sons orientais, logo seguido por um majestoso coro não deixam margem para dúvidas: estamos na presença de mais uma obra brilhante dos Orphaned Land. E, de facto, a audição dos restantes 54 minutos de música vem confirmar precisamente isso. Três anos após The Never Ending Way Of OR WarriOR a banda regressa com All Is One e uma mensagem que devia ser seguida por todo o mundo: as pessoas devem ser julgadas pelo seu coração e sinceridade e não pela religião que praticam. Conceitos teóricos à parte, em All Is One os Orphaned Land estão ligeiramente diferentes. Diferentes mas, ainda assim, sensacionais. Desde logo estão menos complexos – aquele sentimento prog só é mais claramente identificável em Freedom. Depois estão claramente menos agressivos – guturais perfeitamente percetíveis só mesmo em Fail. Em terceiro lugar a componente sinfónica e coral está ainda mais bombástica e majestosa. Finalmente, o recurso a instrumentos tradicionais e a criação de frases rítmicas orientais é cada vez mais recorrente. O que não muda mesmo é a superior capacidade de criar melodias que arrepiam. Isso volta a acontecer aqui com um conjunto de temas onde a melodia é deveras sensacional. Naturalmente, muito por culpa desse extraordinário e encantador vocalista que é Kobi Fahri. Mas não adianta perder muito tempo com teorias a respeito de All Is One. Basta deixarmo-nos seduzir por um conjunto de verdadeiros hinos como All Is One, The Simple Man, Brother, Shama’Im ou Children (para citar apenas alguns!). Aqui tudo é beleza, tudo é harmonias, tudo é música de grande qualidade. E não é preciso dizer mais nada. Mais um álbum obrigatório dos criadores do denominado oriental metal.

Tracklist:
01. All Is One
02. The Simple Man
03. Brother
04. Let The Truce Be Known
05. Through Fire And Water
06. Fail
07. Freedom
08. Shama'im
09. Ya Benaye
10. Our Own Messiah
11. Children

Line-up:
  Kobi Farhi – vocais
  Uri Zelha – baixo
  Yossi Sassi – guitarras, bouzouki
  Chen Balbus – guitarras, teclados, programações
  Matan Shmuely – bateria

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Edição: Century Media

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