Os Garbo são de Coimbra e assumem-se como uma banda Rock. É assim que se
apresentam e não pedem desculpa nem se disfarçam de qualquer outra coisa. O primeiro EP, homónimo, é sinónimo de
uma enorme qualidade. Por isso quisemos conhecer este coletivo conimbricense
cheio de enorme potencial e uma das grandes revelações deste ano.
Olá pessoal! Obrigado pela vossa disponibilidade. Quem
são os Garbo?
Somos nós! Txaram!!!
E o que vos motivou a criar este projeto?
Essencialmente
tocar música criada por nós ao vivo.
Que nomes ou movimentos mais vos influenciaram ou
influenciam nesta vossa caminhada?
Nunca pensámos
muito nisso. Provavelmente quando ouvem as nossas músicas identificam-nos com
outras bandas, mas deixamos isso para os críticos e especialistas.
Já tinham tido outras experiências noutros projetos?
Dentro da mesma linha musical orientadora?
Todos já
estivemos e estamos envolvidos noutros projetos mas, dentro deste “género”, se
assim se pode dizer, é a primeira vez.
Porquê Garbo? Algum significado?
Foi um nome
sugerido por um antigo membro da banda e que significa ter brio, elegância,
distinto. Gostamos da fonia da palavra e temos orgulho na música que fazemos e temos
todo o brio em mostrá-la.
Recentemente lançaram o primeiro EP. Como o
descreveriam?
O objetivo
principal deste trabalho é dar a conhecer uma nova banda em Portugal. É branco
com letras pretas e com umas pequenas marcas em forma circular e com 5
fantásticas músicas lá dentro.
Cantado em Português, é importante salientar. Porque
essa opção?
Não foi uma
opção, nem propositado. Foi natural.
É interessante até porque as vossas letras são muito bem
conseguidas. Parabéns. Provavelmente a passagem para inglês implicaria a perda
de alguma intensidade e identidade, não concordam?
Obrigado pelo
elogio. Certamente existem fantásticas letras em inglês e provavelmente em
alemão, francês, japonês e noutras línguas para nós impercetíveis, tão ou mais
intensas que as nossas. No fundo, fazemos questão que as pessoas entendam o que
cantamos e que as interpretem à sua maneira.
Por falar disso, Passo
a Passo, tem alguma coisa a ver com o nosso Primeiro-ministro?
Cai que nem uma luva, não concordas? Mas é provável que
assente em mais pessoas.
Como foi a experiência da gravação do EP?
Foi bastante
atribulado. Iniciamos num estúdio mas infelizmente as coisas não correram como
esperámos e decidimos voltar a Coimbra e fazermos nós a produção e gravação do
EP.
Têm algum vídeo retirado deste EP?
Estamos a
trabalhar nesse projeto, mas podem visitar o nosso youtube para visualizar vídeos nossos ao vivo e outros trabalhos.
Que projetos e ambições têm para os Garbo?
Conquistar o
mundo! Não, neste momento tocar ao vivo, que é o que nos dá mais prazer fazer.
E em termos de apresentações ao vivo? Alguma coisa
agendada para os próximos tempos?
Estamos a
preparar uma apresentação no Sabotage
em Lisboa no próximo dia 27.
Como foi a experiência da participação no Rock The Planet?
Foi mais uma
oportunidade para mostrar o nosso trabalho e neste caso ao público da nossa
cidade de Coimbra.
Mais uma vez obrigado! Querem deixar alguma mensagem?
Obrigado nós.
Queremos agradecer esta oportunidade de poder mostrar o trabalho que fazemos e
também dar os parabéns pelo trabalho desenvolvido pela Via Nocturna 2000 na
divulgação da música portuguesa.
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