As
reuniões podem ser bem-vindas ou não. Algumas nunca deveriam ter acontecido,
outras pecam por tardias. No caso particular dos Sanctuary, pelo menos no ponto de vista dos fãs, enquadra-se no
segundo caso. Os Sanctuary
formaram-se em Seattle no ano de 1985, tendo lançado dois álbuns seminais pela Epic Records: Refuge Denied, em 1987 e Into
The Mirror Black, em 1989. Mas o grunge
surgiu e uma das mais emblemáticas e geniais bandas de thrash dos anos 80 viu-se, de repente, sem contrato e, em 1992,
estava oficialmente dissolvida. Bom, mas isto é história que todos conhecem. Em
2010 os Sanctuary anunciaram que se
iriam reunir e fizeram alguns festivais na Europa e nos EUA com o line-up original com exceção de Blosi,
substituído por Brad Hull. No início de 2014, entraram nos Soundhouse Studios
com o produtor, Zeuss (Whitechapel, Hatebreed) e, quase 25 anos depois,
recomeçam exatamente onde tinham terminado, alargando as fronteiras do metal. The Year The Sun Died não é um tradicional
álbum de regresso gravado apenas para ganhar dinheiro. Mas também não é um disco
que fosse expectável nos Sanctuary.
Rutledge escreveu todas as músicas com Dane e os dois foram capazes de escrever
algumas das canções de metal mais
notáveis e surpreendentes desde há anos. The
Year The Sun Died é uma declaração. Diz que a banda ainda está aqui, que nunca
abandonou os seus fãs e nunca parou de acreditar ou de ser.
Tracklist:
1. Arise and Purify
2. Let The Serpent Follow Me
3. Exitium (Anthem Of The Living)
4. Question Existence Fading
5. I Am Low
6. Frozen
7. One Final Day (Sworn To Believe)
8. The World Is Wired
9. The Dying Age
10. Ad Vitam Aeternam
11. The Year the Sun Died
Line-up:
Warrel Dane – vocais
Lenny Rutledge – guitarras
Jim Sheppard – baixo
Dave Budbill – bateria
Brad Hull – guitarras
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