Entrevista: Inheritance

Herança – é essa é a palavra que dá origem ao nome de uma das mais recentes bandas de power/progressive metal do Brasil, os Inheritance. Sem qualquer tipo de pressão, apenas concentrados em procurar a verdadeira essência do metal, a banda foi formada no final de 2013 por grandes músicos, professores de música e produtores musicais, iniciando a sua trajetória com Better Being Alone. Ricardo DeStefano (vocalista), Toni Laet (baixista) e Rex Leff (guitarrista) falam deste projeto e do seu álbum de estreia a Via Nocturna.

Olá pessoal! Tudo bem? Obrigado pela tua disponibilidade. Quem são os Inheritance? Podem falar um pouco deste projeto?
Ricardo: Olá!!! Por aqui está tudo bem e agradecemos o espaço e a oportunidade! Os Inheritance são formados por mim, Ricardo DeStefano (Vocal), Toni Laet (Baixo e Vocal), Rex Leff (Guitarra) e Daniel de Sá (Bateria).

O que vos motivou a juntarem-se sob o nome de Inheritance?
Ricardo: Quando eu e o Daniel estávamos a compor as primeiras músicas, já estávamos a pensar num nome que tivesse muita relação com o momento quem nós os dois estávamos a viver. Não queriamos apenas um bom nome, mas sim que signifcasse algo real para nós! Chegamos a cogitar um outro nome, mas achamo-lo muito pesado, muito carregado. Então, buscando uma referência com o nosso passado, ou melhor, com o nosso trabalho desenvolvido noutra altura, escolhemos Inheritance, justamente por significar essa continuação, carregar essa herança de trabalhos anteriores.

Então já tiveram outros projetos antes deste?
Ricardo: Sim! Todós nós já tivemos bandas e trabalhos anteriores a esse! No que se refere a bandas, eu, Toni e o Daniel já trabalhamos juntos noutra para além de eu já ter tido um outro projeto com o Toni muito antes. Ainda antes, o Toni já tocara com o Daniel também. O Rex além de uma carreira solo, também já teve bandas de rock e heavy, e atualmente tem tocado acompanhando artistas populares, além de tocar na noite também.

Quais são as vossas principais influências ou referências?
Ricardo: Como banda, são as expoentes do estilo! Bandas como Iron Maiden, Metallica, Rush, Dream Theater, Angra, Helloween, etc. Claro que não pegamos apenas nas influências e as tocamos. Temos a preocupação de soar com a nossa própria identidade.
Individualmente falando, eu tenho grandes influências da música pop, principalmente a oitentista. Dentro do rock, venho da escola do Hard Rock, e principalmente do AOR.
Toni: Eu gosto de música bem feita. Do erudito ao popular gosto de muita coisa. Posso citar os Mutantes, Tim Maia, Guns and Roses, Titãs, Sepultura, Zé Ramalho, Sá, Rodrix e Guarabira, SOAD, Stravinsky, Mr. BIG, entre vários outros.
Rex Leff: Eu gosto de muitos estilos e poderia dar umas  10 páginas de tudo que me influenciou e me influencia. Mas, vou citar os mais importantes:  Slash, Greg Howe, Richie Kotzen, Yngwie Malmsteen, Reb Beach, Alex  Skolnick, EddieVan Hallen, Nuno Bettencort, Kiko Loureiro, Edu Ardanuy.

Inheritance é um nome bastante vulgar em bandas de metal. Não temem que possam ser confundidos?
Ricardo: Não, isso não nos preocupa. Na verdade, como disse acima, era um nome que tivessemos uma história com ele! Sonoramente falando, não é um nome “bonito”, mas tem muito peso por de trás do seu significado.

Better Being Alone é o vosso primeiro trabalho. Como é que olham para esse disco?
Ricardo: Enfim, ainda não podemos falar muita coisa pois o disco ainda não foi lançado! O que temos usado como medidor foi o nosso primeiro vídeo, Greed, e o Lyric vídeo The Hope. Embora sejam músicas bem diferentes entre sí, a resposta tem sido positiva, bem como as músicas que temos apresentado nos shows da banda. Nesse caso, temos tido um feedback bem legal, e importante também. Ainda temos músicas que não apresentamos ao vivo, e em breve iremos faze-lo, ja que no nosso show de lançamento, bem como na vindoura tour, pretendemos tocar o maior número de músicas do disco. Para tal, precisamos de um formato de show e de set list que funcione bem.

Para quem não vos conhece, como descreveriam o que se ouve em Being Better Alone?
Ricardo: Um mix entre o Power Metal e o Prog Metal, mas muito focado em melodias e temas de fácil assimilação, e não propriamente pelo lado da técnica. Temos também, dentro desse formato, uma busca por uma sonoridade mais moderna, dando uma cara mais atual para o nosso som.

Essence foi o tema escolhido para primeiro vídeo? Porque essa escolha?
Ricardo: Na verdade já havíamos feito um vídeo para a música Greed. Essence veio logo em seguida. Essence tem potencial comercial, pois fica naquela zona entre uma balada, power balada, e uma música arrastada e pesada. Tem um forte refrão e tem a letra que tem uma mensagem bem forte, e é isso que gostaríamos de transmitir: não importa os caminhos que tomemos, as decisões tomadas e as nossas ambições, jamais esqueçamos quem somos, a nossa essência.

Têm tido oportunidades para tocar ao vivo? Como tem sido a reação?
Ricardo: Sim, temos feito alguns shows! Temos tido uma boa reação por parte da plateia, embora, nesse momento, estejamos mais preocupados em fazer a banda ganhar corpo e entrosamento no palco, do que propriamente em conquistar público a todo custo. O nosso público sabe que a banda ainda está em fase de preparação e estruturação, e isso vai desde a escolha do repertório, até a performance da banda em geral. O mais importante, nesse momento, é que as pessoas entendam qual é o momento da banda, e têm-nos apoiado.

Para além dos Inheritance, estão envolvidos em mais algum projeto?
Ricardo: Sim! De uma forma ou outra, todos estamos envolvidos com música! Não somos “exclusivos” dos Inheritance.

Mais uma vez obrigado! Queres deixar alguma mensagem?
Ricardo: Eu agradeço demais a oportunidade e o espaço! Peço para que fiquem atentos às novidades da banda, pois vamos entrar em 2015 com muito trabalho pela frente.
Toni: Assinem o nosso canal no youtube e curtam nossa página no facebook para mais detalhes e novidades.
Rex Leff: Agradeço a todos que espalham as nossas músicas e sempre trazem, de alguma forma, uma energia que faz a gente amar cada vez mais o que fazemos.

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