Paul May e Al
Atkins dispensam apresentações e juntos já vão no seu terceiro trabalho. O guitarrista Paul May acedeu a contar a Via
Nocturna como foi a criação de Empire Of
Destruction, tendo falado visão apocalíptica e profética do álbum. Ficamos
ainda a saber que, ainda este ano, poderá haver um disco/DVD ao vivo. Ficamos a
aguardar!
Olá Paul! Obrigado
por esta entrevista! É um privilégio para mim! Estás de volta com o terceiro álbum
deste projeto. Como sentes a vossa evolução desde a estreia?
Olá obrigado pelas perguntas! Sim,
este álbum é o nosso terceiro CD intitulado Empire
Of Destruction. O álbum é predominantemente um encontro entre o Classic Rock e o Metal mas com muitos momentos de luz/trevas. Temos evoluído na medida
em que, diria eu, temos um toque progressivo especialmente nas faixas mais longas,
como Here Comes The Rain e Whisper To The Wind. Um som um pouco
mais amadurecido, podemos dizer.
Como foi o
processo de trabalho desta vez? Semelhante ao dos álbuns anteriores?
Sim, praticamente, só demorou um
pouco mais. Foi gravado no Rock Solid
e produzido por mim mesmo.
Este é um
álbum de guerra? Ou um álbum sobre a guerra? Chegaram a dizer que todo o álbum
é um campo de batalha…
Embora algumas das faixas apresentam
uma visão apocalíptica e até profética da condição futura, que o mundo terá de
enfrentar, diria que o álbum é sobre muitos tipos diferentes de batalhas e
campos de batalha. Batalhas a diferentes níveis, sejam elas no campo militar ou
numa mente atormentada por um reino espiritual. Tudo está praticamente coberto
neste álbum.
Um campo de
batalha bem documentado noutra obra de arte colossal. O mesmo responsável de
sempre de sempre?
O artwork
esteve mais uma vez ao cuidado de Rodney Matthews, como em todos os nossos álbuns.
Ele é um artista fabuloso e uma pessoa impecável e como cristão entende de onde
venho.
Até agora, grandes
reviews. Parabéns! Como têm lidado
com isso?
Estamos muito agradecidos e realmente
apreciamos que as pessoas tenham tomado o seu tempo para nos ouvir e serem tão
amáveis. Um grande obrigado a todos que nos deram o seu apoio.
Sentes Empire Of Destruction como o vosso melhor
álbum?
Eu acho que o melhor ainda está por
vir!
De qualquer
forma, como o classificarias: heavy metal
tradicional ou prog metal como às
vezes é mencionado?
Eu diria que é um álbum clássico de British Rock & Metal com elementos
progressivos.
As primeiras
1000 cópias vinham com um DVD extra. O que é que os fãs puderam ver nesse DVD? Como
surgiu essa ideia?
Sim, o DVD é um extra com alguns
vídeos de música nossa e algumas entrevistas rough
Cut curtas sobre a música. Também têm alguns
vídeos curtos que apresentam Rodney a explicar como surgem as ideias para a sua
arte. Pensamos que seria um extra interessante.
Outro bónus é
a versão dos Thin Lizzy. Por que essa opção?
Bem, Thin Lizzy são, definitivamente,
uma das minhas bandas favoritas e uma das mais excitantes ao vivo. Lynott era
um frontman icónico e só quisemos
prestar tributo a essa banda com uma das suas faixas.
E com a
surpresa de incluir adicionais vocais femininos...
Bem, é realmente uma faixa bónus que conta
uma senhora chamada Sarah Prothero. Mais uma vez, essa faixa tem um fator
interessante extra, uma vez que, na realidade, foi escrita por Rodney Matthews o
artista, que toca bateria nessa música! Essa faixa deve ser classificada como Rodney
mais Atkins May Project para além de Sarah. Pensamos que seria interessante incluí-la
como bónus por causa da nossa ligação a ele e da sua arte a nós.
Têm tido
recentemente participações/colaborações com outros projetos?
De momento há vários projetos em
andamento. O próximo lançamento de Atkins May Project ainda deve sair este ano e
vai ser uma coleção de temas dos nossos últimos três álbuns além de alguns
extras. Estamos atualmente a gravar um álbum solo para Al, que reúne algumas das
suas composições para os Judas Priest e algumas faixas fora de seu material a solo.
Atualmente estou a trabalhar em vários outros projetos também.
Já tiveram a
oportunidade de tocar estas novas músicas ao vivo?
Temos recebido convites para
espetáculos e tournées nos EUA, na
Espanha e na Índia! No entanto, as nossas agendas estão de tal forma que temos
recusado, mas gostaríamos de fazer algo talvez este ano. Temos vindo a olhar
para ela para ver quando podemos encaixar. Se o fizermos, podem esperar um
álbum ao vivo e lançamento do vídeo!
Muito
obrigado. Foi um prazer poder conversar contigo. Queres acrescentar mais alguma
coisa?
Apenas, obrigado por esta entrevista
e pela oportunidade de compartilhar sobre o nosso CD e eu desejo-te o melhor
para o futuro! Take it easy!
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