Os problemas criados com a saída do vocalista Alessio Taormina parecem
estar ultrapassados e quatro anos depois, estreando um novo vocalista, Guido
Macaione e uma nova editora, a cipriota Pitch Black Records, os Crimson Wind
assinam o seu segundo trabalho Last
Poetry Line. Um power metal pouco
óbvio assim se definem os transalpinos nesta conversa mantida com o novo
vocalista e com o baterista Claudio Florio.
Viva! Vamos falar sobre os Crimson Wind aos metalheads portugueses?
GUIDO
MACAIONE (GM): Olá
para todos! Com certeza, estamos muito felizes em poder falar com os nossos
amigos portugueses.
Como se sentem de regresso aos álbuns, quatro anos após a estreia? Porque
tanto tempo?
GM: Estamos muito orgulhosos deste nosso segundo
álbum, tão diferente do anterior. Sim, quatro anos é muito, mas a banda teve
muitas dificuldades após Alessio Taormina (ex-vocalista) ter deixado banda por
motivos pessoais. Simplesmente os restantes elementos não encontraram um bom
substituto. Mas agora estamos prontos para espalhar a nossa música pela Itália
e, por que não, por todo o mundo.
Como foi o processo de criação de Last
Poetry Line?
GM: As peças instrumentais do álbum foram concebidas e
escritas por Emanuele Bonura (ex-guitarrista) e Diego Galati (teclados). Quando
a banda me contratou, deram-me 11 músicas para ouvir e criar as linhas vocais,
usando os textos já escritos por Emanuele. Num mês de trabalho tinha todas as
linhas vocais de 10 canções, descartando a única que não incluímos no álbum.
Confesso que criar as linhas vocais dessa forma para mim foi bastante espontâneo.
Ouvi muitas vezes as músicas e as linhas vocais surgiram.
Existem diferenças substanciais em comparação com a estreia, The Wings Of Salvation não é verdade?
GM: Absolutamente. Todo o álbum é mais maduro do que o
primeiro, quer nos tópicos tratados como na composição musical. As músicas foram
projetadas para serem menos óbvias e mais espontâneas. Não queríamos o som power metal clássico, mas algo
diferente.
Cláudio, este é o primeiro trabalho com o novo vocalista, Guido. Como foi a
sua adaptação à banda e às músicas antigas?
CLAUDIO
FLORIO (CF): O
Guido adaptou-se muito bem, cantando ao vivo todas as músicas no seu próprio
estilo. Definitivamente, ele tem uma forma muito diferente de cantar de
Alessio. Mas lendo os comentários e vendo o feedback
do público ao vivo, a sua forma de cantar foi muito apreciada pelos críticos e
fãs.
E o facto de terem um novo vocalista permitiu que pudessem mudar alguma
coisa no processo de composição?
CF: Sim, sim. Guido é muito bom a criar linhas vocais
e refrães. As suas habilidades enriqueceram o álbum, mantendo canções
cativantes.
Já percebi que apenas numa parte ele teve a oportunidade de colaborar no
processo de escrita para este álbum?
CF: Sim, apenas em parte: ele escreveu as letras de
duas músicas e compôs todas as linhas vocais, arranjos vocais e backing vocals.
É também a vossa estreia para a Pitch Black Records, certo? Como chegaram a
eles?
CF: Sim, é verdade, e estamos muito satisfeitos!! A
editora tem-se mostrando muito profissional e está a fazer um bom trabalho com
a campanha de marketing. Através
deles, fomos convidados para tocar num festival em Chipre, em Julho
Projetos futuros em que estejam envolvidos ou planeados – podem
adiantar-nos alguma coisa?
CF: Por agora vamos concentrar-nos nas atividades ao
vivo. Perdemos os nossos fãs e estamos ansiosos para apresentar o álbum na
nossa cidade. Para o futuro, haverá novidades em breve...
Obrigado, foi um prazer conversar convosco. A terminar querem acrescentar
mais alguma coisa?
CF: Foi um prazer também e muito obrigado pela
entrevista! Claro, gostaríamos de convidar os metalheads portugueses a conhecer-nos no nosso facebook e na página do YouTube.
Estejam preparados, talvez possamos ir tocar a Portugal!!! Fiquem atentos ao facebook! Stay metal!
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