A estreia dos In Faith, There’s A
Storm Coming representa tudo que é majestoso no que ao hard rock melódico britânico diz respeito: pesado, alto, direto,
mas também suave e melódico. Pete Newdeck, Pete Godfrey e Tony Marshall é o
trio responsável por assinar um disco inesquecível, e por isso quisemos saber,
com o primeiro, tudo a respeito deste nome emergente do hard rock europeu.
Olá Pete! Parabéns
pelo vosso álbum! Suponho que devem estar muito orgulhosos do resultado final?
Obrigado. Estamos muito felizes com o
álbum e pela forma como tem sido recebido. Parece que temos feito muitos amigos
em todo o mundo.
Têm obtido
altas classificações nas diferentes reviews.
Parabéns! Podemos então afirmar que os objetivos para este álbum foram
alcançados...
Sim, de facto. Tentamos fazer um
álbum em que todos se pudessem relacionar. Desde a comunicação social aos
compradores. Tínhamos a certeza que era fácil e instantâneo.
Mas, voltando
um pouco atrás, quando e porque começaram este projeto In Faith?
Começamos como três amigos apenas a escrever
por divertimento. Num curto período de tempo, fomos convidados para escrever o The Methune para o Firefest Festival, que foi tão bem recebido que decidimos fazer um
álbum com músicas que tínhamos escrito.
Quais foram
as vossas motivações para colocar cá fora algo novo e fresco como In Faith?
Somos todos pessoas criativas e
artistas. Estamos felizes por ter uma saída para as nossas ideias que, numa
determinada fase, eram apenas ideias na nossa cabeça. Quando és um músico, estás
sempre a tentar gravar e lançar música. Foi, simplesmente, uma coisa natural.
Mantiveram as
vossas posições nas bandas a que pertenciam, certo?
Claro! Nunca estás em demasiadas
bandas!!!
E este é um
projeto de apenas um álbum ou há ideias para continuar?
Já estamos a falar a respeito de fazer
um segundo álbum, por isso, fiquem atentos!!
Porque a
escolha de um nome como In Faith? Qual é a vossa "fé"?
Às vezes, tudo o que é preciso para
um nome de uma banda, é apenas alguma ideia fresca. Obviamente que tinha fé no
que estávamos a fazer por isso o nome surgiu naturalmente.
Apenas três membros
- a busca pela magia dos históricos power
trios?
Como disse, quando começamos, não pensávamos
que iriamos lançar um álbum, de modo que éramos apenas amigos simplesmente a
escrever. Sempre os três. Mas também temos alguns convidados que tocam no
álbum. São os casos de Brooke St. James e Chris Green dos Tyketto e Pat Heathe
dos Furyon/Vaughn.
Exatamente, outros
três membros como convidados. Qual foi a sua contribuição?
Os nomes mencionados na resposta
anterior fizeram alguns impressionantes solos de guitarra para nós. Sentimo-nos
verdadeiramente privilegiados em tê-los a trabalhar connosco.
Como decorreu
o processo de gravação?
Montes e montes de envio de arquivos pela
Internet. Pete Godfrey ou o Tony
tinham as ideias originais e enviávamos uns aos outros até ficarmos satisfeitos
com a música. Muitos telefonemas depois e estava tudo feito!
Dois vídeos retirados
deste álbum. Porquê a escolha de Where I
Wanna Be e Does It Feel Like Love?
Têm ideias para mais algum vídeo?
Decidimos que esses eram escolhas
óbvias, porque representam a identidade da banda. Também porque temos em mente
que os melhores vídeos são das canções com os coros mais apelativos.
Têm alguma
coisa planeada ao nível de tours ou
aparições em festivais?
Até agora não, mas as coisas mudam
muito rapidamente. Vamos ver.
Bem Pete, foi
um prazer conversar contigo. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Quero agradecer a todos por lerem
esta entrevista. E obrigado por vosso apoio contínuo. As melhores saudações
para todos os nossos fãs no mundo inteiro. Mantenham a fé.
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