The Game Of Ouroboros (Theo)
(2015, Big O
Records/Generation Prog Records)
(5.4/6)
Aprende-se
na matemática que a distância mais curta entre o ponto A e o ponto B é o
segmento de reta que passa pelos dois pontos. No rock progressivo essa teoria não é bem assim. Desde logo porque
conhecendo o ponto A, o mais provável é não sabermos sequer onde fica o ponto
B. Mas, mesmo que o saibamos, a música deverá seguir sempre o caminho o mais
sinuoso possível até lá chegar. Ora, isso acontece precisamente com a estreia
dos Theo, novo projeto de Jim Alfredson, teclista do trio jazz Organissimo e considerado um dos melhores executantes de Hammond nos dias de hoje. The Game Of Ouroboros é um portentoso
disco de rock progressivo na linha dos
grandes clássicos como Pink Floyd, ELP, Yes ou King Crimson. Em
apenas seis longos temas, os Theo
apresentam uma capacidade épica de criarem momentos de forte componente teatral
e cinematográfica. As teclas têm preponderância, mas também há belos solos de
guitarra, quase sempre limpa. Em cada tema são diversificados os cenários que
se apresentam, demonstrando uma enorme inteligência nos arranjos. Momentos por
vezes revoltosos, por vezes intimistas; por vezes majestoso, por vezes
minimalistas. Há longos instrumentais com desenvolvimentos lentos, em
crescendo, mas sempre com lógica tendo em vista o objetivo final – a chegada a
algo majestoso. O tal ponto B! Temas como The
Game Of Ouroboros, The Blood That
Floats My Throne e Idle Worship
são momentos de rock progressivo que
merecem ficar nos anais da história.
Tracklist:
1.
The Game Of Ouroboros
2.
The Blood That Floats My Throne
3.
Creatures Of Our Comfort
4.
These Are The Simple Days
5.
Idle Worship
6.
Exile
Line-up:
Jim Alfredson – vocais e teclados
Gary Davenport – baixo
Kevin DePree – bateria
Jake Reichbart – guitarras
Internet:
Edição: Big O Records/Generation Prog Records
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