Review: HCSS (Hardcore Superstar)

HCSS (Hardcore Superstar)
(2015, Gain Music)
(5.6/6)

Discos de ouro e platina, vários números 1 nas tabelas de vendas, eis uma sucinta apresentação dos sobejamente conhecidos Hardcore Superstar. A boa nova é que o quarteto está de volta com um novo disco HCSS e de regresso a uma casa, a Gain Music, com quem já trabalharam em 2007 em Dreamin’ In A Casket. Musicalmente HCSS pode ser resumido na conjugação de poderoso e enérgico hard rock, atitude punk, decadência glam com o código genético dos Led Zeppelin (particularmente notório em Fly). Apesar de bastante melódico, as guitarras e a voz são agrestes, ásperas e ríspidas. Uma crueza que remete para esse sentimento punk. Ponto forte é o excelente trabalho de baixo, ajudando na criação de melodias, com musicalidade, muita presença e até bastante criativo como se comprova nos ritmos criados em The Cemetary (provavelmente o melhor tema do álbum) e Touch The Sky. Em alguns temas é notória alguma sonoridade oriunda de LA dos anos 80 – o então chamado glam rock no seu estilo provocador e decadente. HCSS foi produzido por Joe Barresi (Stonegarden, QOTSA, Slipknot) e se o objetivo era a banda reinventar-se voltando às suas raízes isso foi totalmente conseguido sem comprometer nenhuma da postura habitual dos suecos. Quem gosta de Hardcore Superstar, certamente colocará esta rodela entre as suas preferidas da banda.

Tracklist:
1) Don’t Mean Shit
2) Party 'Til I'm Gone
3) The Cemetary
4) Off With Their Heads
5) Fly
6) The Ocean
7) Touch The Sky
8) Growing Old
9) Glue
10) Messed Up For Sure

Line-up:
Jocke Berg – vocais
Vic Zino – guitarras
Martin Sandvik – baixo
Adde Andreasson – bateria

Internet:

Edição: Gain Music

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