Aquilo que
começou em 2011 como um projeto em solitário de Yiannis Savva, tornou-se nos
Chainsheart, mais um nome muito interessante a chegar-nos de Chipre. Sucessivas
mudanças de formação não têm sido, no entanto, impeditivas para criar grandes
músicas e o resultado está à vista com Leaving
Planet Hell, um segundo disco do coletivo muito mais orientado para o melodic heavy metal do que a estreia.
Obrigado por
esta oportunidade e parabéns pelo vosso álbum novo! Podem começar por falar um
pouco dos Chainsheart para quem não vos conhecem?
Os Chainsheart começaram como um
projeto a solo do vocalista Yiannis Savva. Depois das gravações do primeiro
álbum Just Another Day, Yiannis
decidiu formar uma banda com os músicos que trabalharam com ele em estúdio. Estavam
criados os Chainsheart. Depois de algumas apresentações ao vivo e de algumas
mudanças de formação, todos os membros foram substituídos novamente com exceção
do baterista MG. Depois, o guitarrista Petros Mendonis foi substituído por
Kikis Apostolou (ex Armageddon Rev.16: 16) e tornou-se o principal compositor
das músicas novas com Yiannis Savva. Para o baixo veio Paris Lambrou
(Astronomikon, Arrayan Path) que mais tarde foi substituído por Aristodemos
Ioannou. Na guitarra ritmo juntou-se à banda, neste momento, Alex Chamberlain. Os
dois últimos membros juntaram-se à banda após o lançamento do álbum Leaving Planet Hell.
Estão de
volta com o segundo álbum. Há diferenças importantes em relação à estreia?
Sim muito diferenças. Leaving Planet Hell ainda tem algumas influências
de hard rock, mas está misturado com
mais Melodic Heavy Metal.
O vosso primeiro
álbum tinha sido um lançamento independente. Este é lançado pela Pitch Black
Records. Como se deu essa junção?
Para o segundo álbum queríamos algo
mais sério. E é claro que queríamos que mais pessoas nos ouvissem. A Pitch
Black Records é uma boa editora de heavy
metal e faz o melhor não só por esta banda como por todas as suas bandas.
Nomes como
Arrayan Path, Armageddon Rev. 16:16 e Chainsheart (e, eventualmente, outros que
não conhecemos) tocam um peculiar estilo de metal.
Podemos dizer que se está a desenvolver algo como a Escola de Metal Cipriota?
(Risos)! Sim!!! Por que não? Chipre
tem músicos muito talentosos e tenho certeza que conseguem fazer muito.
A respeito
dos convidados presentes em Leaving
Planet Hell - Bob Katsionis e Nicholas Leptos – como se proporcionou a sua
participação
Temos uma amizade de longa data com Nicholas
e ele é uma das melhores vozes aqui. E também Kikis Apostolou tem no passado e
também recentemente trabalhado com Nicholas em algumas músicas de Arrayan Path.
Com Bob também temos uma boa amizade e foi ele que fez a mistura de Leaving Planet Hell. Precisávamos de
alguns teclados e ele era a pessoa certa!!!
De que fala Leaving Planet Hell? Quais são os
principais assuntos no aspeto lírico?
Leaving Planet Hell é sobre os problemas da Terra que se
tornou um verdadeiro inferno. Tem acontecido tanta coisa que com este título
queríamos mostrar que ainda há muitas pessoas no planeta estão frustradas. O
principal assunto no aspeto lírico é o social, que tem a ver com todos esses
problemas. Mas sempre com otimismo!
A respeito do
processo de gravação e produção como foi a experiência?
A experiência foi realmente boa! Trabalhamos
sempre como uma família e tudo decorreu muito bem!!!
Quais são os próximos
planos que têm em mente que nos possam ir adiantando?
Ainda temos alguns espetáculos para
fazer em Chipre a partir de outubro e já estamos a trabalhar para o próximo
álbum.
Muito
obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa?
Agradecemos por esta entrevista!
Esperamos poder falar em breve.
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