Black Into The Blue (The Widowbirds)
(2015, Whistling Dixie Records)
(5.3/6)
Cerca
de um ano após Heart’s Needle, com um
coletivo alargado a quinteto com a entrada de um teclista e com o regresso do
baterista Shane O’Neill, os The
Widowbirds estão de regresso com o seu terceiro longa duração, Black Into The Blue. E o que se nota é
que a banda de Simon Meli e Tony Kvesic mantém as suas tradições, agarrando-se
fortemente ao rock clássico que, de
forma clara, se inspira em Led Zeppelin.
Em dez temas, há, todavia, um aspeto que vai saltando à vista – a introdução
dos teclados trouxe mais soul à sua
sonoridade rockeira. Um soul que já tinha existido em Shenandoah mas que se havia perdido
fruto da caminhada para áreas mais agrestes e rudes do rock. Agora recupera-se, em parte, esse sentimento, sendo que, na
generalidade, a dureza continua presente e, nesse aspeto, sempre afirmaremos
que este Black Into The Blue está
mais próximo de Heart’s Needle. No
entanto, desta vez parece haver um deficit
de inspiração o que faz que esta nova rodela seja mais previsível e menos
empolgante. Isto, independentemente de lá continuar injetado soul, shake, um baixo cheio de swing
e muito presente a alguns momentos de grande musicalidade. Mas, os The Windowbirds já criaram melhores e
mais memoráveis momentos.
Tracklist:
1.
The Rain Has Come
2.
Born
3.
Where The Light Burn Low
4.
Black Into The Blue
5.
Making It Up As We Go Along
6.
Sweet Trouble
7.
Words You Throw
8.
Wicked Servant
9.
Dream Catcher
10. Suffers Me Gladly
Line-Up:
Simon Meli – vocais
Tony Kvesic – guitarras
Bobby Poulton – baixo
Robbie Woolf – órgão e teclados
Shane O’Neill – bateria
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