Oriundos
da Eslováquia, os Signum Regis são, claramente nos dias de hoje, um dos nomes
de maior qualidade dentro do power
metal/melodic metal/epic metal. A atravessar uma excelente fase criativa,
2015 vê o lançamento de dois registos – um EP e um longa duração. Foi
precisamente por aí que começamos mais uma conversa com o líder, mentor e
baixista Ronnie König.
Olá Ronnie!
Mais uma vez, obrigado pela tua disponibilidade. Como vais?
Estou muito bem, obrigado.
2015
parece estar a ser uma fase muito criativa para os Signum Regis. Dois
lançamentos - um EP e um longa duração. Porquê a opção de lançar dois CDs
separados?
Tínhamos bastante material, mais do que
se pode colocar num CD. E também queríamos apresentar nosso o novo cantor Mayo
Petranin o mais rapidamente possível e um EP foi, também, algo que nunca tínhamos
feito, por isso avançamos. Hoje, 2 meses após o seu lançamento não nos
arrependemos de todo da nossa decisão. O EP funcionou muito bem, as pessoas
adoraram e acho que tivemos as melhores reviews
até agora.
O que
mudou nos Signum Regis desde Exodus?
Muitas coisas! O terceiro álbum Exodus foi feito com 10 ou 11 cantores
diferentes e Mayo foi um deles. Ele é um cantor bem conhecido na cena do metal da Eslováquia, por isso Filip
(guitarrista) sugeriu convidá-lo também. Este foi o detonador para tudo o que
se seguiu. Já nos conhecíamos antes, mas após aquela pequena cooperação,
tornamo-nos amigos, começamos a ensaiar juntos, começamos a tocar ao vivo
juntos. Mais tarde, decidimos começar de novo como uma banda com formação fixa,
com Mayo atrás do microfone. Estamos muito felizes com esta decisão e com a
direção em que estamos a ir.
Portanto,
está mas que visto - Mayo Petranin é, definitivamente, o homem certo para os
Signum Regis?
Sim, absolutamente. Queremos manter
este line-up o maior tempo possível.
Um facto
curioso nos Signum Regis é o facto de nunca se repetirem de um álbum para
outro. Desta vez, The Reckoning está
mais perto de que álbum, na tua opinião?
Fico feliz por dizeres isso. Acho que é
uma coisa positiva para se ouvir. Quem quer ouvir o mesmo álbum uma e outra
vez? Acho que há um pouco da vibe que
tínhamos no nosso álbum de estreia (2008), algo que havia em Exodus e algo que nunca tivemos antes.
E
acreditas que este é o vosso melhor álbum até agora?
Acredito que a composição é a melhor
até agora e a interpretação também é excelente, por isso, sim. Fizemos o nosso
melhor. E acredito que algumas canções irão permanecer connosco durante muito tempo.
Per se, não é um álbum conceptual, já que
cada canção tem um significado próprio. Por outro lado, tínhamos que encontrar
um título para o álbum e um tema para o artwork.
Pensamos que a canção Prophet Of Doom
poderia funcionar. Há um verso que diz: if you do not like the
message, do not blame the messenger. Isso é basicamente o que se pode ver na capa. Há essa figura que mostra
às pessoas que há uma grande nuvem do mal que está a chegar. Está a tentar avisá-los.
E o que fazem as pessoas? Culpam o mensageiro e querem lincha-lo. É esta a
maneira como acontece sempre. Nos tempos antigos e também na política de hoje.
Com este
contínuo crescimento dos Signum Regis, até onde podem chegar no futuro?
Estamos extremamente felizes pelo facto
de estarmos a crescer, mas, ao mesmo tempo, mantemos os nossos pés bem assentes
no chão. Vamos ser realistas. Nunca mais vai haver uns novos Metallica. Aqui o
nosso objetivo é: vender tantos discos que não percamos dinheiro e podermos dar-nos
ao luxo de fazer um ou dois vídeos agradáveis. E ter uma base de fãs, que por
ser tão grande, não possaa ser ignorada por quem faz agendamentos nos grandes
festivais. Isso seria porreiro.
Em Exodus montes de convidados, em The Reckoning apenas dois. Queres apresentá-los
e falar sobre o seu trabalho?
Claro. Desta vez, tivemos Maestro
Mistheria, que é um fenomenal pianista e teclista italiano. Eu chamo-o de Jordan
Rudess Europeu! Já trabalhou com inúmeros artistas, incluindo Bruce Dickinson e
agora, está no Vivaldi Metal Project. Ele toca piano em Bells Are Tolling. O segundo convidado é o nosso amigo, o
guitarrista Roger Staffelbach, que é mais conhecido pelo seu trabalho na Shrapnel
Records com a banda Artension.
Temos um lyric-video que contém um pouco de um vídeo real, mas também planeamos
fazer um vídeo de música, embora não te possa dizer com qual música ainda. Ainda
estamos em fase de planeamento.
Obrigado por despenderem
o vosso tempo a ler esta entrevista. Por favor, considerem a hipótese de nos
seguir no Facebook, Twitter e confiram o canal oficial de YouTube da Ulterium Records. Lá podem
encontrar uma grande quantidade de boa música, incluindo a nossa, é claro.
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