Grusom (Grusom)
(2015, Bilocation
Records/Kozmik Artifactz)
(5.8/6)
Não
são muitas as vezes que um álbum de estreia causa uma excitação tão grande como
este disco homónimo dos Grusom. A demo lançada independentemente em 2014
no bandcamp causou um enorme furor e
este disco prova isso mesmo. O que os Grusom
fazem é mais que música… é pura magia! Os vocais têm um belíssimo timbre e tem
uma colocação assombrosa, mostrando ainda, quando é preciso agressividade qb.
As melodias são incríveis como se comprova principalmente em temas como Evil ou The Journey, mas o elemento mais marcante neste trabalho é o
superior e muito presente trabalho de órgão, cortesia de Peter Pørtner que chega a arrepiar! Imaginem que os The Doors e os Deep Purple
se juntavam para uma jam. Seguramente
o resultado seria algo muito próximo do que os Grusom fazem. Depois de uma curta introdução intitulada First Sermon apenas com órgão, e entre
doses maciças de rock, há tempo para
algo próximo a uma balada que termina numa total desbunda (No Gods) ou
para introdução de um blues sujo e
enevoado (Gruesome) ou mesmo uma
secção jazzística (Cold Stone). Grusom é um disco fantástico que consegue ter um pé no glorioso
passado do rock, soado absolutamente retro, mas que, ao mesmo tempo, olha
frontalmente para o futuro e invade esse futuro com base num conjunto de temas
onde os arranjos e as estruturas se apresentam inovadoras e criativas. Um disco
delicioso e obrigatório!
Tracklist:
1.
First Sermon
2.
Come Closer
3.
Evil
4.
Cold Stone
5.
The Journey
6.
No Gods
7.
Bleed For You
8.
The Reaper
9.
Gruesome
Line-Up:
Nicolaj Hoffmann Jul – vocais
Peter Pørtner – teclados
Jakob Kaae – bateria
Dennis Warburg – guitarras
Thomas Ulrik – guitarras
Søren Olesen - baixo
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