Review: Reptilicus Maximus (The Lizards)

Reptilicus Maximus (The Lizards)
(2015, Hyperspace Records)
(5.7/6)

Ao sétimo álbum de originais os lagartos mais pesados do mundo assumem a sua ascendência reptílica e assinam Reptilicus Maximus, um disco muito bom, com boas malhas hard rock, com muito som sulista, muito fuzz, guitarras muito sujas e algum psicadelismo. Trata-se de uma edição da Hyperspace Records, a mesma casa que o ano passado já nos havia surpreendido com os Rickity. Recordados? Pois, quanto a este Reptilicus Maximus, não deixa os seus créditos por mãos alheias e de The Allman Brothers a Zakk Wylde; de Deep Purple a ZZ Top, por aqui, as referências são todas de topo. Ainda por cima porque os The Lizards (banda composta por gente sabedora e experiente) arriscam criar algumas estruturas verdadeiramente maradas, onde explanam toda a sua capacidade de explorar diferentes fontes sonoras. Isso fica bem patente, por exemplo, em In The Pleasure Dome. Noutros momentos, é o psicadelismo e o space rock quem reina (Crawlin’ King Snake) ou o blues (Pray For Peace). Todavia, a base é mairitariamente hard rock, mesmo que pincelado (e de forma bem conseguida) por soul, rock ‘n’ roll ou gospel. Um dos pontos altos destes répteis são os solos, por vezes até… ao infinito, como acontece em Devil Eyes, a nossa favorita. Por outro lado, essa tendência para a extensão leva a alguma saturação, principalmente quando parece que a banda tem alguma dificuldade em terminar as canções. Nada de significativo, porém, pelo que o conselho é que se deixem dominar por este lagarto.

Tracklist:
1.      Ton Of The One
2.      Evil Eyes
3.      Incurable
4.      Crash
5.      Crawlin’ King Snake
6.      In The Pleasure Dome
7.      Wild West
8.      Pray For Peace
9.      The Rat’s ‘n Us
10.  Turnin’ Me Under
11.  Miracle Man

Line-Up:
Mike DiMeo – vocais
Patrick Kleine – guitarras
Randy Pratt – baixo e harmónica
Bobby Rondinelli – bateria
Scott Treibitz – teclados

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Edição: Hyperspace Records    

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