Se 2015 marca o nascimento, 2016 regista o
primeiro grito de fogo com epicentro em Lisboa. Her Name Was Fire surge numa
noite de conversa de bar entre dois amigos, em que a presença de espírito já
era pouca e as emoções estavam ao rubro. Das mentes de João Campos (Gula, ex-Rejects United, ex-Summer of Damien) e Tiago Lopes (ex-Rejects United,
ex-Witchbreed, ex-Parasomnia Noise), nasce um coeso duo de Rock com groove embebido
em Stoner, Grunge e Blues. Fomos
conhecê-los nesta conversa com João Campos.
Olá João, tudo bem? Como vão os HNWF?
Olá, está
tudo óptimo, vamos bem e com pica
para mostrar os Her Name Was Fire ao vivo o mais possível.
Antes de mais, quando e como surgiu a ideia de se
juntarem neste novo projeto?
Eu já
andava com ideias de fazer algo assim há algum tempo. Depois de ter estado em
projetos de 4/5/6 membros, pensei em tentar condensar uma banda em dois
elementos e ver se funcionava. Numa noite de copos falei com o Tiago no sentido
de experimentarmos fazer uma jam sem
compromisso e a química no primeiro ensaio foi tão grande e produtiva que
acabámos por alinhavar a base do que viriam a ser quatro temas, então decidimos
começar a tentar dar forma a isto e passado uns meses aqui estamos.
Mas ainda são membros dos outros grupos ou está é a
vossa única prioridade atualmente?
Eu continuo
com GULA, o Tiago tem outros projetos também.
E que objetivos pretendem atingir com HNWF?
Queremos
fazer música, espalhá-la pelo mundo, chegar às pessoas, tocar em palcos de todo
o tipo e divertirmo-nos a fazer o que nos dá prazer e nos surge
instintivamente. Queremos “ver” a música de Her Name Was Fire
em todo o lado.
Como surge este tão peculiar nome? Tem algum
significado?
Tivemos
vários nomes em cima da mesa e depois de alguma discussão sentimos que era o
nome que melhor representava a ideia que queríamos passar com a nossa música.
Her Name Was Fire representa aquela femme
fatale que rouba corações, destrói vidas e leva os homens à loucura.
Como descreveriam esta vossa primeira experiência?
Este EP é
um cartão de apresentação que tem como objetivo dar às pessoas uma boa amostra
geral do que virá no álbum. Os três temas podem saber a pouco mas ilustram bem
o que nós pretendemos fazer; tem sido uma experiência muito produtiva,
frenética e compensadora.
Quais são as vossas principais influências?
Nós
acabamos por ser influenciados pelo nosso imaginário, por música de vários
estilos e artistas diferentes; ambos gostamos de ouvir aquilo que para nós é
fundamentalmente boa música, que nos pode influenciar ou não num determinado
momento. Para efeitos de contextualização diria que somos mais afetados por Rock em geral e Stoner em particular. Desde Queens of the Stone Age a All Them
Witches, B.R.M.C., Reignwolf, Black Keys, etc... desde que tenha groove, boas canções/composições e fuzz é mel para os nossos ouvidos.
Sei que um álbum está em preparação. Quando esperam
tê-lo cá fora?
Contamos
tê-lo cá fora na reta final do ano, lá para outubro.
E em termos de concertos, como estamos?
De momento temos
dia 19 de março na Marinha Grande e 30 de abril no Sound Bay Fest, mas estamos
a preparar uma série de datas sobre as quais não podemos avançar muito ainda,
mas estamos ansiosos por partilhá-las.
Mais uma vez obrigado. Queres acrescentar mais
alguma coisa?
Obrigado
nós pelo interesse e pela entrevista! Passem pela nossa página de FB , oiçam o
nosso EP, e comentem, apareçam nos concertos, etc... Um abraço!
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