Conhecido
pelo virtuosismo da sua guitarra, Todd Grubbs surpreendeu ao utilizar vocais no
seu novo disco, As The Worm Turns.
Nada que o americano não estivesse habituado a fazer nos 3 Green Windows, mas
em nome próprio foi uma surpresa. Mas como se infere desta conversa que
mantivemos com o guitarrista, esta foi uma experiência agradável e será para
repetir muitas mais vezes…
Olá Todd! Obrigado pela disponibilidade! Novo álbum
e este substancialmente diferente dos teus trabalhos anteriores…
Sim, o novo CD está cá fora e estou a
gostar muito de o promover. E quero-te a tocar as minhas músicas!
Tu habitualmente gravavas e lançavas álbuns
instrumentais, portanto, quando e porquê decidiste que era a altura certa para
um álbum vocalizado?
Gravei muita música instrumental e
gostei, mas estou a divertir-me a escrever letras e a usar grandes cantores. Pretendo
fazer muita música vocal nova.
Mas sei que este não é o teu primeiro lançamento
com vocais. Já tinhas feito isso com os 3 Green Windows. De alguma forma essa
experiência influenciou-te a fazer este álbum agora?
Sim, 3 Green Windows foi uma banda
vocal, mas aí só escrevi a música e desta vez escrevi todas as letras e
melodias.
Como foi a tua procura por vocalistas?
Estou muito feliz porque conheço alguns
cantores muito talentosos. John, Todd e Zak são amigos e Emily foi um aluno
meu.
O facto destas canções incluírem vocais, trouxe-te
alguma dificuldade extra nos processos de criação e gravação?
Em alguns aspetos é mais difícil, mas
realmente gosto do processo de escrita e tendo grandes cantores tira a pressão
de mim. É mais fácil do que tentar encher-se 11 músicas com mil solos de
guitarra.
E a respeito dos músicos que tocam contigo, são
teus companheiros habituais?
Tenho o Jeff Henry na bateria e o Alan
Tatum no baixo. Estão comigo desde 2005 e são grandes músicos e bons amigos. Também
tenho um teclista chamado Daniel Swartwood que também contribuiu com algumas
partes agradáveis para As The Worm Turns,
junto com Eddie Ray Meyer, que também acrescentou alguns teclados fixes.
Algumas das canções fazem parte de um conceito, não
é verdade? Podes explicar o que abordas, em que consiste?
As quatro primeiras músicas constituem
um conceito a respeito de um soldado e dos seus diferentes pontos de sua vida. Em
Man In The Hat encontra-lo nos meados
da vida a lutar contra os seus demónios. Em Stay
Alive ele lida com os horrores da guerra a começar com a invasão do Dia D. The Other Side Of Forever, é a sua
esposa em casa e as experiências vividas no momento exato do Dia D. A última música
do conceito é We Are One e é esse
soldado, no final da sua vida a tentar que tudo faça sentido para ter paz
consigo próprio.
Deste álbum já tens quatro vídeos…
Tive o cineasta Roberto Agosto a
trabalhar neles. Dei-lhe o conceito básico e deixei-o fazer o que quisesse.
Próximos projetos… O que tens em mente?
Já tenho bastantes músicas novas com
Emily Velasco e Todd Plant. Tenho material suficiente para lançar um novo CD,
mais um CD Toddities vol 3 e um EP de
4 covers. Também quero gravar
profissionalmente e filmar uma performance
ao vivo com diferentes cantores, juntamente com algumas músicas instrumentais.
Muito obrigado Todd! As últimas palavras são tuas…
Obrigado pelo teu interesse na minha
música! Já faço isto há muitos anos, mas cada vez mais gosto de escrever e
gravar. O meu plano atual é equilibrar a minha discografia com igual quantidade
de músicas vocais e instrumentais. Ter tocado com os 3 Green Windows foi
divertido, mas prefiro fazer eu próprio toda a escrita. Tenho o meu próprio
estúdio para que possa criar música a qualquer hora e estou sempre a trabalhar em
algo.
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