Review: InnerWish (InnerWish)

InnerWish (InnerWish)
(2016, Ulterium Records)
(5.7/6)

O título do último álbum dos InnerWish parecia ser profético: No Turning Back! E, de facto, foram seis anos sem se ouvir falar dos gregos em termos de originais. O regresso acontece, felizmente, com um bipolar trabalho homónimo. O título homónimo induz que se trata de um renascer e a bipolaridade está no conjunto das treze canções apresentadas. A primeira metade mostra uma faceta mais agressiva e pesada do coletivo. Como se quisessem demonstrar a sua raiva pelos seis anos ausentes. Bateria muito forte, riffs poderosos, embora sem nunca perderem a sua capacidade inata que é a melodia, perfeitamente notória na excelente Broken. A impressionante cavalgada em Needles In My Mind, num tema que conjuga de forma perfeita peso e melodia, começa a mudar o rumo dos acontecimentos. E isso verifica-se, definitivamente, a partir de Rain Of A Thousand Years. Daqui até ao final este InnerWish é um must para os fãs de metal melódico. Coros, melodias, harmonias tudo superiormente trabalhado. Épico, belo, emocional… com os destaques a irem para Through My Eyes (uma emotividade que arrepia), Zero Ground (temas assombroso de técnica e melodia!), Cross The Line (uma balada simples mas belíssima com as guitarras desligadas e sem qualquer distorção) e o final sinfónico de Tame The Seven Seas. InnerWish tem temas para todos os gostos dentro do metal melódico mas a segunda metade é claramente superior, sendo que o início se torna um pouco mais básico e previsível. E se 13 canções é muita canção para um disco só, na nossa opinião, os InnerWish teriam obtido um melhor resultado se tivesse eliminado duas ou três delas. Ainda assim, este é mais uma obra a considerar na carreira do sexteto que aqui estreia um vocalista e um baterista.

Tracklist:
01. Roll The Dice
02. Broken
03. Modern Babylon
04. Machines Of Fear
05. Needles In My Mind
06. My World On Fire
07. Rain Of A Thousand Years
08. Serenity
09. Sins Of The Past
10. Through My Eyes
11. Zero Ground 
12. Cross The Line
13. Tame The Seven Seas

Line-Up:
George Eikosipentakis - vocais
Thimios Krikos – guitarras
Manolis Tsigos - guitarras
Antonis Mazarakis – baixo
Fragiskos Samoilis – bateria
George Georgiou - teclados

Internet:
Facebook    
Website          
Youtube    
Reverbnation    
Twitter    

Edição: Ulterium Records   

Comentários