Better Safe
Than Sorry é o título do single de avanço do álbum de estreia dos
Crimson Hall previsto para junho. O quinteto formou-se em 2014 com o objetivo
de fazer algo próprio e as primeiras reações a este primeiro lançamento têm
deixado a banda motivada. Via Nocturna foi conversar com o guitarrista João
Ferreira sobre mais este nome nacional emergente.
Olá, tudo
bem? Quem são os Crimson Hall? Podem falar um pouco do trajeto desenvolvido até
agora?
Olá!
Os Crimson Hall são um grupo de músicos que tinham uma grande vontade de ter um
projecto totalmente seu, visto que grande parte das suas vidas passava por
tocar música de outros, quer fosse a acompanhar determinado artista ou mesmo a
tocar covers. Começámos a compor em
2014, entrámos em estúdio em meados de 2015, e estamos agora aqui com as coisas
a chegarem ao público.
Quem são os
Crimson Hall? Podes apresentar os elementos?
Os
Crimson Hall são compostos pelo André Peixoto na voz, o Ricardo Gomes na
guitarra, o David Rodrigues na bateria, o João Ferrão no baixo e eu, João
Ferreira, na guitarra. Eu e o André somos vizinhos há dez anos, o Ricardo e o
David eram meus colegas no curso de jazz
da Universidade Lusíada e o Ferrão conheci através de amigos e convidámo-lo
para se juntar a nós.
O que vos
motivou a erguerem esta banda?
Era
aquilo que dizia há pouco, queríamos ter um projeto nosso. E queríamos que esse
projeto fosse a via através da qual as nossas criações pudessem chegar às
pessoas. Tínhamos muito material criado por nós individualmente, algum já com
bastante tempo, que nunca tinha visto a luz do dia e a criação dos Crimson Hall
permitiu-nos usar essas ideias e algumas que apareceram entretanto.
Já tinham
tido experiências semelhantes anteriormente?
Já.
Mas desta vez decidimos que ia ser a sério, mesmo que tivessemos de sacrificar
outras coisas que fazemos. Por vezes, pomos os nossos projetos em standby para nos podermos dedicar a
trabalhos para que somos chamados e, desta vez, decidimos que nos íamos dedicar
o máximo possível a isto.
Que nomes ou
movimentos mais vos influenciaram?
As
nossas influências são variadas. Foo Fighters, Nirvana, The Strokes, Artic
Monkeys, Ornatos Violeta passando pelo Brit
Pop que o André ouve... Bem, depois eu o Ricardo e o David estudámos jazz o que também poderá ser considerado
uma influência para nós, pelo menos na abordagem à construção dos temas.
Better Safe That Sorry é o nome do vosso single, sendo que o lançamento decorreu já em
abril. Têm algum feedback das
primeiras reações?
Sim,
temos. E o incrível para nós é que as pessoas gostam... Hahah... É incrível que
tenham aparecido montes de pessoas, nos concertos dos passados dias 5 e 7 de maio,
que já sabiam a letra toda e cantaram conosco, mandaram-nos um vídeo do
concerto no Popular Alvalade em que as pessoas cantam todas o refrão e nós
estamos tão gratos. É tão surpreendente ter uma mensagem criada por nós que
está a chegar às pessoas. E já temos 2180 visualizações do nosso vídeo no youtube... É incrível, obrigado!!
Como
descreveriam o que se pode ouvir neste single?
É
rock! Já houve quem dissesse que é rock americano, mas para nós é rock... São guitarras, a voz e a bateria
tornam-se mais intensas quando a mensagem se torna mais dura... O tema fala
sobre a dúvida e a desilusão em relação a alguém e no final a desilusão é o ponto
central e aí as coisas tornam-se sérias... Haha! É um crescendo da dúvida em
relação à desilusão final!
E este single é um fiel
demonstrativo do que virá a seguir?
Sim
é, escolhemos este tema como single
porque o consideramos demonstrativo da nossa linguagem e neste início
precisamos de afirmar a nossa identidade. Porém, dentro do disco vão existir
três ou quatro variações desta linguagem, cada uma representada por um ou dois
temas.
Projetos e
objetivos para o futuro – aonde pensam poder chegar com os Crimson Hall?
Nós
queremos três coisas: continuar a criar música, fazer concertos e que a nossa
música chegue ao máximo número de pessoas possível. Para atingir este objetivo
propomo-nos a trabalhar com todas as forças e empenho que temos. Depois onde podemos
chegar só o tempo o dirá!
Muito
obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Queremos
agradecer esta oportunidade de falarmos sobre nós, muito obrigado. Oiçam a
nossa música e apareçam nos concertos!
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