Palankalama é um quarteto dedicado à música instrumental,
oriundo da cidade do Porto onde a música atravessa várias regiões do mundo, com
uma interpretação da música tradicional/folk
de diversos lugares e imaginários. Mas onde não falta, também, a energia do rock e a aura do cinema. Um coletivo
muito interessante que procuramos conhecer melhor.
Olá pessoal,
tudo bem? Afinal o que é este novo projeto Palankalama?
Viva! Palankalama é um quarteto, originário da cidade do Porto
dedicado essencialmente à música instrumental.
Acho
que a vossa sonoridade acaba por ser uma lufada de ar fresco. Como surgiu esta
ideia?
Conhecemo-nos todos praticamente já a tocar na sala de ensaios. A
música que temos feito tem surgido de forma natural e não premeditada.
Procuramos tocar o que nos apetece, o que resulta num reportório bastante
variado e livre.
Já
agora, o que significa Palankalama?
Quando pensamos num nome para a banda, o que é sempre um exercício
penoso, quisemos algo que tivesse uma sonoridade “musical”. Palankalama resulta
da junção do nome de dois animais, a Palanca originária de África e o Lama da
América Latina, dois continentes cuja música tão variada e criativa nos tem
inspirado e cativado.
Em
termos musicais, quais são as vossas influências ou maiores inspirações?
Apesar de termos um gosto musical relativamente parecido e
partilharmos bastantes influências, consumimos música bastante variada. Nos
ensaios recorremos preferencialmente a imagens, caricaturas, filmes ou
situações para transmitir uma ideia que queremos experimentar musicalmente.
Vocês
apostam numa forte componente acústica. Será essa caraterística a transportar
para os palcos?
Sim, tem acontecido naturalmente. O material que gravamos está próximo
do que fazemos ao vivo, uma vez que praticamente não “dobramos” instrumentos e
gravamos todos juntos e em simultâneo.
Há
uma acentuada dose de improvisação nos vossos temas?
Alguma sim. Temos muitas coisas que não estão completamente
fechadas ou definidas.
Uma
vez que os temas são instrumentais, como são atribuídos os títulos das músicas?
Grande parte das vezes surgem das tais imagens a que recorremos
para explicar uma ideia.
Nesse
aspeto, nota-se uma enorme tendência para a ruralidade – há burros, vacas e
gaios. De onde vem essa tendência?
Não é nada premeditado, nem relacionado com uma tendência para a
ruralidade mas sim para a realidade que nos rodeia, já que toda essa bicharada
anda para aí muitas vezes sobre a forma de pessoas até.
E
depois há aqueles dois temas com nomes curiosos como Um Fato Cinzento Para Dançar e Um Pires Branco Com Um Pão Quente a
Fumegar. Como aparecem esse nomes?
Novamente, tem que ver com as tais imagens mentais que se formam quando
compomos e tocamos música.
Uma
vez que têm tido oportunidades de apresentar estes temas ao vivo, pergunto como
têm sido as reações?
Bastante boas, o público tem sido nosso amigo.
Para o
futuro, há ideias de continuar este tipo de criação?
Claro que sim, o nosso projeto é ainda muito recente, temos muitas
ideias e cada vez comunicamos melhor uns com os outros.
Muito
obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Apenas agradecer a vossa atenção dada ao nosso trabalho e convidar
toda a gente a aparecer nos nossos concertos e a ouvir a nossa música.
Comentários
Enviar um comentário