Depois dos
Bluezone, com quem lançou três álbuns, e depois de algum tempo como músico de
sessão, Adam Eckersley começa a estabelecer-se com a sua banda. Dois EP’s e um
álbum na bagagem antes de um segundo longa duração, naturalmente intitulado… The Second Album! Foi com este motivo
que falamos com o guitarrista australiano.
Viva Adam! Tudo bem? Há muito tempo no ativo, como
vês o lançamento deste novo e segundo álbum?
Estamos muito animado com o lançamento do segundo
álbum, foi muito divertido de criar e as músicas são divertidas de tocar ao
vivo por isso é ótimo ter algum material novo na estrada.
Começaram como Bluezone, denominação com a qual
lançaram três álbuns. Agora a mudança para uma banda com o teu nome. Qual a
razão?
Os Bluezone terminaram há cerca de 7 anos e eu segui
em frente e passei algum tempo a tocar em diferentes bandas como músico de sessão
(guitarra). Uma dessas bandas eram os The McClymonts, que é a banda da minha mulher
e das suas irmãs que tinham uma tour
de cinco meses nos Estados Unidos e como precisavam de um guitarrista, fui com
eles. De regresso à Austrália ainda fiz alguns concertos antes do seu
guitarrista efetivo assumir o seu papel. Na última noite que toquei com eles, o
A & R da editora deles estava lá
e viu-me tocar, pelo que nas semanas que se seguiram ofereceram-me um contrato
com a Universal Music Australia. Estava ansioso por fazer um álbum como uma
banda e não como solista porque sempre preferi tocar em bandas e já tinha
tocado em bandas tanto com Benny (baterista) como Scotty (baixo), com
interrupções, durante cerca de 12 anos. Pedi-lhes para se juntarem à banda e
eles estavam ansiosos. Scotty tinha tocado em diferentes bandas com Dan (órgão)
ao longo dos anos por isso chamou-o, fizemos uma jam que funcionou bem e avançamos juntos.
Com este novo projeto, já são dois EP e agora dois
álbuns lançados. Como analisas o desenvolvimento do vosso processo de criação?
Quanto mais tocamos juntos na estrada, mais somos
capazes de explorar ideias musicais. Assim, o nosso som está sempre a ser
trabalhado, todos nós nos desafiamos uns aos outros.
Concentrando-nos neste segundo álbum, mostram uma
enorme diversidade de estilos. De que forma lidam com tantas nuances?
Todos nós temos uma ampla gama de influências
estilísticas quando se trata de música e não queremos criar situações em que
não possamos explorar diferentes musicalidades dentro do nosso som. Portanto,
permitimos essa diversidade. Não é nada forçado, mas também não a restringimos
e soa bem.
Curiosa é a escolha para título... The Second Album... A
criatividade foi toda para a composição (risos!)?
Naturalmente há uma razão especial para esse título...
Na realidade não tínhamos esta ideia para título do álbum, mas simplesmente não
conseguimos pensar em mais nada. Era para se chamar Who Doesn’t Like Candles, mas ninguém gostou da ideia (risos).
Como foram as sessões de trabalho para este novo
álbum? Durante quanto tempo trabalharam nele?
Tentamos registar o máximo ao vivo porque queríamos
que o álbum fosse um verdadeiro reflexo do que nós somos em palco. A parte mais
importante era capturar a bateria e o baixo juntos para que a energia estivesse
lá desde o início. Depois trabalhamos ou alguns overdubs de guitarra, solos e vocais durante mais ou menos uma
semana. Foi uma grande experiência de trabalho com Nick DiDia como nosso
produtor. Nick deu muitas ótimas sugestões e também soube como tirar o máximo proveito
de nós.
Como está a ser feita a promoção deste álbum ao
vivo? O que já fizeram e o que têm agendado?
Desde o lançamento do álbum que temos andado em tournée pela Austrália, mas ainda temos muitos
sítios onde ir, mas estamos a trabalhar para levar a música a todos que nos querem
ouvir.
Muito obrigado, Adam!
Muito obrigado, apreciamos o teu tempo e olha em redor
para chegar ao teu lado do mundo a nossa música.
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