Amantes da
natureza, inspirados por ela e criadores natos de grandes canções – tudo
percetível em Big Medicine o álbum
que apresentou ao mundo os Brother Hawk. J. B. Brisendine, guitarrista e
vocalista do coletivo oriundo de Atlanta, falou-nos do projeto e do álbum.
Olá J. B.! Antes de mais, obrigado pela entrevista.
Quem são os Brother Hawk e como surgiu a banda?
Somos uma banda de rock
de Atlanta, GA. Começamos em 2010. Há alguns anos que James (baixo) e eu tínhamos
a ideia de ter uma banda juntos. Conversamos com Nick (teclas) para tocar connosco,
finalmente, funcionou.
Olhando para o vosso nome e para a capa do CD,
parece que vocês têm uma grande ligação à natureza. É mesmo assim?
Absolutamente. É a inspiração para uma série de
canções nossas e mesmo quando não é, tem um grande efeito sobre nós.
Pessoalmente, preciso estar em contacto com a natureza para poder ter paz de
espírito.
Falando da capa do CD, deixa-me dizer-te que é
muito bonita. Quem foi o responsável?
Obrigado! Foi o meu melhor amigo John Henry Gloyne de
Cherokee, NC quem a pintou. É ele quem faz a maior parte do nosso trabalho
artístico, ele é incrível.
O que tentou ele captar?
Ele tinha em mente que queria usar um pássaro, e o Great Blue Heron é um pássaro muito
poderoso e especial para mim, por isso pedi-lhe para usar uma imagem dele.
Falando agora da música, este álbum é realmente muito
bom! Parabéns! Onde se foram inspirar?
Muito obrigado! A inspiração vem simplesmente da vida.
Todas as letras retratam experiências pessoais, abordando coisas diferentes,
como qualquer outra pessoa. Musicalmente acho que todos nós nos inspiramos uns
aos outros, como uma reação em cadeia. Todos nós forçamos os outros a tocar melhor
e a ser mais criativo.
Quais são as vossas principais influências?
Neil Young,
The Black Crowes, Magnolia Electric Co., Dinosaur Jr..
Como descreverias Big Medicine?
Para mim é muito intenso e emocional e sonoramente
penso que é grande, abrangente e aberto, que é o que tentamos realizar. E
simples, no lado positivo da palavra. Não há uma grande quantidade extra de
produção nem de instrumentos desordenados. Somos apenas nós a fazer o que
fazemos. Estamos muito orgulhosos disso.
Como conseguiram criar esse som tão orgânico? Gravaram
ao vivo? Como foi a experiência?
Gravamos a maior parte ao vivo. As guitarras, hammond e vocais foram as únicas coisas
trabalhadas após a gravação inicial ao vivo. Penso que isso combinado com o
facto de termos mantido a simplicidade, ajudou a alimentar esse som orgânico. Já
tocávamos essas canções há vários anos, pelo que fizemos bastantes
experiências, por isso sabíamos exatamente o que fazer. A experiência foi
incrível! Gravamos com TJ Elias em The
Quarry, em Kennesaw, GA. É um lugar bonito e confortável para se fazer um
disco e TJ é uma pessoa incrível e muito bom no que faz. Esperamos voltar a fazê-lo
novamente!
Estão prontos para a Europa? É a vossa primeira vez
aqui? Quais são as expetativas?
Sim! Nick é o único que já esteve na Europa, portanto estamos
todos muito animados para ver novos lugares e conhecer novas pessoas e fazer,
todas as noites, o que gostamos de fazer. Espero estar fora da minha zona de
conforto, o que é bom de vez em quando, mas sei que vai ser incrível!
Obrigado, J. B.. Queres acrescentar mais alguma
coisa?
Obrigado! Se alguém ouvir o disco e gostar, por favor
enviem-nos uma mensagem! Adoramos conhecer e conversar com novos fãs.
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