Em
2011, 12 Jenseits Der Stille, não
correu muito bem para os Hammerschmitt, mas a banda arregaçou as mangas e
voltou às suas origens de uma forma impressionante com dois EP’s – dois volumes
correspondentes às duas partes de Born To
Rock – em 2013 e 2015. Foi esta a base para este regresso em grande forma
num longa-duração que reúne os temas dos dois EP’s. Simplesmente a rockar, os alemães mostram que ainda
estão On Fire! O guitarrista Gernot Kroiß falou-nos de tudo isso e até já nos foi
adiantando que já há temas novos para um novo álbum a sair em 2017.
Olá Gernot! Antes de mais, parabéns
pelos vossos 20 anos de atividade. Como se sentem olhando para trás e vendo
tudo o que alcançaram?
Olá! Muito obrigado. Na verdade, a nossa
maior conquista é a nossa amizade já que continuamos a ter os mesmos membros na
banda – mesmo contando como tempos como Pierrot, que já foi há 30 anos!
E agora de regresso completamente
rejuvenescidos e em grande forma com Still On Fire. Como se sentem?
Sentimo-nos ótimos e estamos a divertirmo-nos
muito. Não temos - e não queremos - provar nada a ninguém.
Indo um pouco ao passado, o vosso mais
recente longa-duração de originais, 12 Jenseits Der Stille, não foi muito bem recebido. O que
aconteceu nessa altura?
Perguntamo-nos seriamente o que queríamos
alcançar e onde queríamos chegar com a nossa música. Devemos alguma coisa?
Estamos obrigados a quê?
O que aprenderam dessa experiência?
Desde 1997 que temos vindo a escrever letras
em alemão e particularmente com 12…
mais uma vez desenvolvemos todos os esforços. É um grande álbum, mas simplesmente
a língua alemã não é popular na cena do metal.
É lamentável, mas temos que aceitar.
Mas começaram, a experimentar o Inglês
nos dois volumes de Born To Rock, um
regresso às origens. Que importância tiveram esses EP’s na carreira dos
Hammerschmitt?
Ambos os EP's foram o início real de Still On Fire - estas são as nossas
raízes; este é o tipo de música com a qual tudo começou para nós no início da
década de 80.
Todas as canções do EP estão agora
presentes neste álbum. Foi ideia da editora?
Inicialmente foi uma ideia de Bobby Altvater,
que gravou ambos os EP's, mas foi só quando Mario Lochert fez a mistura e a masterização
que a Massacre veio ter connosco.
Portanto, este conjunto de canções
não é, precisamente, novo. Durante quanto tempo trabalharam nelas?
Uma parte foi gravada em 2013, a outra no
final de 2015. A mistura foi feita em junho de 2016. No total, foram 20 dias,
acho eu.
Como surge o tema Zombie dos Cranberries neste álbum? É um tema que costumam tocar ao vivo?
Sempre gostei muito dessa música e no ano
passado tocámo-la ao vivo pela primeira vez. Inicialmente não estava previsto
entrar no álbum, mas depois, simplesmente, não o quisemos fazer sem ela.
E já têm temas novos?
Absolutamente. Estamos ocupados a escrever novas
canções e estão a planear um sucessor de Still On Fire para 2017.
Que outros projetos têm em mente
para o futuro?
Sim - iremos apoiar os Serious Black na nossa
primeira tour europeia como cabeça de
cartaz.
Muito obrigado Gernot. Queres
acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado, foi uma honra para mim – saudamos-te!
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