Os leões rugem de novo! Assim
termina a entrevista que o vocalista Christian Liljegren nos deu a respeito do
regresso dos Narnia. O fundador da banda sueca sentiu necessidade de sair em
2008 e desde essa altura os fãs da banda têm sentido necessidade de os ter por
cá. Finalmente isso aconteceu.
Olá
Christian! Finalmente os Narnia de regresso aos álbuns... Como se sentem?
Obrigado,
Pedro! É ótimo estar de volta. Na minha opinião, este é o melhor álbum da nossa
carreira. Nunca soamos, tocamos e cantamos tão bem. Com este álbum queremos
mostrar ao mundo que somos uma banda de metal
melódico de topo!
Naturalmente,
durante este período de ausência, estiveste ativo. O que fizeste?
Tenho
vindo a fazer coisas diferentes, mas a maior parte do tempo estive com a minha
família e fiz alguns estudos na universidade e trabalho como vocal coach. Fiz alguns álbuns com
Audiovision e Golden Resurrection, embora não tenha andado em tournée como fiz com os Narnia.
Quando
e como surgiu a ideia de fazer renascer os Narnia?
Ambos
sentimos que o último capítulo de Narnia não estava escrito. É claro que,
durante o período em que Narnia esteve congelado, tanto eu como CJ Grimmark recebemos
muitos pedidos de fãs que desejavam que voltássemos. Ambos estávamos ocupados
com outras bandas/projetos. No final de 2013, CJ ligou-me e disse “Christian,
devemos tentar trazer os Narnia de regresso à estrada?” Eu estava certo de que
se voltasse como Narnia queria o som clássico pelo qual eramos conhecidos.
Melódico, poderoso, metal melódico
bombástico com elementos neoclássicos. Chamamos os outros elementos, eles
vieram e, em 2014, anunciamos no nosso novo facebook
que Narnia The Band estava de volta. Acho
que nós dois entendemos que Narnia resulta de um trabalho de equipa na escrita,
entre mim e CJ Grimmark que faz com que o som Narnia tenha uma marca especial.
Ambos sentimos que o último capítulo ainda não tinha sido escrito e quando
decidimos continuar prometemos a nós próprios fazer o melhor álbum de sempre.
Como dissemos uns aos outros que não iríamos lançar o álbum sem termos um killer album sem fillers, demorou dois anos até termos isso pronto. E, na minha
opinião, temos este álbum de metal
com músicas e produção muito boas e podes ouvir a alegria, paixão, coração e
fogo neste álbum.
E,
desde essa altura, quais foram os vossos procedimentos?
Levamo-lo
passo a passo e trabalhamos em cada detalhe com cuidado para que tudo funcionasse
bem durante todo o percurso.
Um
álbum homónimo dá, precisamente, a ideia de um renascimento. É assim que se
sentem atualmente?
Sim,
estamos muito satisfeitos como tudo acabou e de termos o controle de tudo.
Renascidos
e rejuvenescidos?
Como
já disse, sentimos que o último capítulo ainda não estava escrito. Quando saí, precisava
de uma pausa, porque a máquina Narnia precisa de muito trabalho para a manter.
Falando
de Narnia - o álbum –
regressam às vossas origens, mas com um som atualizado. Era o que procuravam?
Queríamos
criar algo onde o som do passado se encontrasse com um som novo e fresco, com
uma produção de 2016. Acho que os nossos três singles/vídeos, Reaching For The Top, Messenger
e I Still Believe, mostram isso.
Como
tem sido a receção por parte dos fãs antigos e também dos mais jovens?
Fantástica.
Adoram o som, os nossos espetáculos ao vivo, a intensidade e chegámos a novos e
antigos fãs com este álbum.
E agora?
Os Narnia regressaram para ficar?
Sim,
o nosso objetivo é continuar como queremos. Sem stresses, sem pressas, mas estamos ansiosos por novos álbuns e tournées.
Muito
obrigado, Christian! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Muito
obrigado pelo teu apoio. Para apoiar a nossa música, por favor, promotores agendem
Narnia para Portugal porque queremos rockar
convosco aí. O leão ruge novamente!
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