The
Violent Mystical Sukuma (Domadora)
(2016, Independente)
(5.7/6)
Em
2013 os Domadora surpreenderam o
mundo com Tibetan Monk e a sua
impressionante mistura de stoner,
psicadelismo, doom, rock assente numa dose de improvisação
acentuada. The Violent Mystical Sukuma,
novo álbum dos parisienses, é a continuação lógica desse trabalho. Basta
ouvirmos o intenso turbilhão que abre Hypnosis,
cheio de improvisos, reverbs, fuzz num carrossel incrível de sensações
e frenesim para se perceber o que vem por aí. The Violent Mystical Sukuma tem apenas seis temas. Três são
cantados (apesar de um deles só o ser numa percentagem muito pequena); dois
têm mais de dez minutos de duração; outros dois ficam próximos dos 10 minutos
(acreditem que nem se aperceberão do passar do tempo). Portanto, tempo mais que
suficiente para o quarteto que tem dois bateristas se atirar desenfreadamente a
um turbilhão de ideias e de conceitos musicais cujo caminho nunca é predefinido
e cujo final nunca é conhecido. Os Domadora
são mesmo assim – a arte musical vai-se construindo a cada passo. As ideias vão
surgindo a partir das ideias anteriores. E sempre que ouvirem The Violent Mystical Sukuma ir-se-ão
aperceber que o coletivo até está a tocar coisas que não estavam lá antes. E
como eles próprios nos disseram numa entrevista, o seu instrumental tem muito
mais a dizer que as palavras. E isso volta a verificar-se, pois, é precisamente
nos longos momentos instrumentais onde a banda atinge o seu estado de êxtase.
Tracklist:
1. Hypnosis
2. Indian repression
3. Rocking Crash Hero
4. Solarium
5. Girl With A Pearl Earring
6. Jack Tripping
Line-Up:
Karim Bouazza – bateria
Alexis Assaleix – bateria
Gui Omm – baixo
Belwill – guitarra e vocais
Internet:
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