Entrevista: Gloryful


A história em torno de Sedna e do Capitão McGuerkin continua agora na forma de uma brutal vingança. Isso torna End Of The Night, terceiro álbum dos Gloryful, o seu mais pesado e obscuro até agora. Adrian Weiss é o novo (embora não tão novo assim, como se comprova adiante) guitarrista e foi ele quem nos contou tudo sobre esta nova bombástica proposta dos germânicos.

Viva Adrian! Tudo bem? A história de Sedna e do Capitão McGuerkin continua! O que se passa neste terceiro álbum?
Bem, na sequência dos acontecimentos de Ocean Blade, que resultou na aniquilação de McGuerkin e da sua tripulação, End Of The Night é basicamente uma história de vingança. Séculos mais tarde, os mortos voltam para fazer o que tinha que ser feito: destruir Sedna...

O terceiro álbum costuma ser o verdadeiro teste para uma banda. Sentiram algum tipo de pressão a fazer este End Of The Night
Na verdade não. Claro que há sempre esperanças e expetativas ligadas a qualquer álbum que nós ou qualquer outra banda tenha lançado. Mas acredito no princípio do Make It or Break It! – que ainda pode ser predominante vinte ou mais anos depois de ter sido aplicado devido a tantas mudanças na cena e indústria musicais. E quando amas o que fazes, só tens que continuar... mas é claro que esperamos dar mais um passo para cima com End Of The Night.

O processo de escrita foi o mesmo dos álbuns anteriores?
Basicamente. Johnny e Jens fizeram toda a composição básica - assim como nos dois álbuns anteriores. Tive algum espaço dentro das regras para os leads de guitarra, melodias e solos, e Hartmut e Danij trabalharam os seus arranjos rítmicos no estúdio com os compositores. O processo foi bastante eficiente, devo dizer, em comparação com a maioria das outras bandas onde tenho estado.

Este é o teu primeiro álbum com os Gloryful. Como foi a tua integração na banda?
Bem, antes de gravar as minhas partes neste novo álbum já era membro da banda há cerca de ano e meio e tinha feito muitos concertos com os Gloryful. E antes disso, durante um período de cerca de um ano, tinha tocado esporadicamente em vários shows como substituto do ex-guitarrista Vito, portanto, na verdade a integração a banda já tinha ocorrido muito antes da gravação de End Of The Night. Tinha observado cuidadosamente que Johnny e Jens têm formado uma equipa vencedora a escrever canções, por isso não quis entrar muito nesse processo de composição – excluindo o mencionado trabalho de guitarra, é claro.

Musicalmente, podemos considerar este álbum o mais poderoso até agora?
Acho que sim. Creio que as novas canções são as mais fortes e catchiest que já produzimos. A voz de Johnny soa ainda mais forte e sublime do que nunca e os arranjos de coro adicionam uma nova profundidade ao som que não estava lá antes. As melodias de guitarra e solos que eu e Jens trouxemos para o álbum emitem uma vibração adicional para End Of The Night.

E parece que os vossos fãs irão ter mais oportunidades para vos ver ao vivo, com a assinatura com a Continental Concerts. Prontos para enfrentar o mundo?
Ah, sim, nós estamos prontos - e espero que o mundo também. Até agora, já estivemos em vários países europeus, e certamente esperamos ver muitos mais em breve. Esperemos que a Continental Concerts seja capaz de nos ajudar a encontrar algumas boas tournées e festivais, com oportunidades que vão além do que temos sido capazes de alcançar até agora.

E também prontos para chegar ao topo do cenário europeu do power metal?
Não é uma pergunta difícil. Claro que estamos! Mas se consegues chegar ao topo ou não, também depende de muitos fatores diferentes que dificilmente podemos controlar. Acredito que a coisa mais importante para nós é continuar a amar o que fazemos e seguir em frente.

Que projectos futuros têm em mente?
Johnny já está conceber o conceito lírico para o álbum número quatro e a escrita das canções, entre ele e Jens, já começou, mas infelizmente, por agora, não estou autorizado a falar mais nada.

Obrigado Adrian! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado pelo interesse e apoio! Também queremos agradecer a todos os nossos fãs e simpatizantes - aqueles que encontramos nos shows, bem como aqueles que ainda não tivemos oportunidade de conhecer - pelo apoio esmagador e energia positiva. É isso que nos mantém a fazer o que fazemos! Ah, e gostaria de acrescentar que estou prestes a lançar um novo álbum a solo em dezembro deste ano. Intitula-se Criminal Record podem fazer a pré-encomenda na minha campanha de crowdfunding. Obrigado pelo teu interesse… Keep It Heavy!

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