Entrevista: Dead Behind The Scenes

Depois do lado mais luminoso, surge o lado mais negro desse incrível coletivo italiano que são os Dead Behind The Scenes. A criatividade e a originalidade, essas são as mesmas numa e noutra faceta. Dave Bosseti, vocalista, falou-nos desta rodela e do que já estão a preparar estes transalpinos que, recentemente ficaram sem baterista.

Olá Dave, tudo bem? Eis a vossa segunda e mais obscura parte do vosso trabalho. Mas… com a mesma qualidade… Como se sentem neste momento?
Olá a todos! Estamos muito animados com as reviews que temos recebido. Quase todos os webzines que ouviram o Black EP deram-nos boas notas e notaram melhorias na gravação e nas estruturas das canções. Infelizmente, Chris acaba de sair da banda, pelo que estamos agora à procura de um novo baterista.

Como foi o vosso método de trabalho desta vez? Mudaram alguma coisa?
Usamos o mesmo método de trabalho que tínhamos usado no White EP, mas desta vez tentamos entrar em contacto com o nosso lado mais escuro. Passei dias inteiros a escrever letras e a tentar dar o significado certo para cada música. Passamos muito tempo a trabalhar o mood e o som do EP, tentando vários efeitos para criar algo que nos satisfizesse. A composição do EP também foi influenciada por romances de terror e alguns conceitos interessantes trazidos por alguns filósofos do século XX.

Como foi preenchido este espaço temporal desde a edição do White EP?
Fizemos o máximo que pudemos, tentando promover o nosso EP em todo o norte da Itália, e vendemos quase todas as cópias físicas que tínhamos feito e divertimo-nos com os nossos fãs espetáculo após espetáculo.

Dizem que este EP mostra o lado mais negro da banda. Agora que já mostraram duas faces, o que se segue?
Atualmente estamos a trabalhar em novas coisas e esperamos encontrar uma editora disposta a produzir e promover o nosso primeiro longa-duração. Ainda não sabemos como irá soar, mas vamos certamente tentar derreter as diferentes atmosferas que governaram os nossos EPs anteriores. Vivemos na idade 0, onde tudo é cancelado em nome do lucro. Provavelmente, o nosso primeiro álbum será um protesto contra a destruição da identidade e dos direitos sociais que está a infestar o nosso mundo.

Todas as canções foram lançadas, uma a uma, no vosso facebook, certo? Quais foram os objetivos?
Queríamos alcançar tantas pessoas quanto pudéssemos, por isso compartilhamos todas as músicas do facebook. Os nossos EPs também estão disponíveis em vários sites na Internet.

Falem-de da canção Etius… Como surgiu esse tema tão diferente?
Etius foi composto por Lollo (teclados) e Chris (bateria). Passaram uma noite inteira no quarto de Chris sem dormir um minuto. Depois de quase 10 chávenas de café, deram à luz Etius, uma canção que tenta descrever três estados existensiais diferentes: Diagnóstico-Paralisia-Análise.

Por falar disso, voltaram a gravar no quarto de Chris?
Todas as músicas foram gravadas no quarto de Chris, mas os processos de mistura e masterização decorreram no STUDIO 915 em Milão. É um estúdio dirigido por gente que acredita na boa música.

Mais uma vez, obrigado, Dave! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Em primeiro lugar, muito obrigado por nos entrevistares, pois é sempre um prazer compartilhar informações com pessoas que estão interessadas no nosso projeto. Esperamos encontrar um novo baterista assim que possível e voltar ao palco em breve. Tocar ao vivo é como uma droga para nós! Esta é a nossa página do facebook: https://www.facebook.com/DeadBehindTheScenes/?fref=ts. Sigam-nos para conhecer todas as novidades sobre a banda! Felicidades! Tenham um bom dia e não se esqueçam do rock 'n' roll!

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