Os Groupie High School são uma banda finlandesa
praticante de um sleazy hard rock cheio de glam e …Ladies And Gentleman o
seu mais recente trabalho. Diversão é a palavra de ordem, embora, como iremos
perceber, as brincadeiras sejam sérias. Mantendo o tradicional problema com os
baixista e na altura em que tentam recrutar um novo, falamos com Vinny Olavi.
Olá Vinny, como estás? Quem são os Groupie High
School? Podes apresentar a banda aos rockers portugueses?
Olá, sim, estamos bem, obrigado, e tu?
Os Groupie High School são um grupo de cinco rapazes únicos da cidade que tocam
hard rock com os seus corações.
Ultimamente, temos vindo a marcar posição aqui na Escandinávia - o próximo
nível será espalharmo-nos, como um incêndio, para a Europa central e do sul.
Como tem sido o vosso trajeto até agora?
Tem sido incrível e fizemos mais de
200 espetáculos em poucos anos - o que é bastante para uma banda jovem e não
tão internacionalmente conhecida. O que faz a audiência quando lhes damos um show? Festa louca toda a noite. Isso era
o que fazíamos nos dois primeiros anos, mas recentemente tentamos fazer bons
espetáculos em vez de nos concentrarmos em algo que não é tão importante. Fora
da Finlândia, tocamos na Suécia, Noruega e Estónia. Proximamente serão os
outros países europeus!
Aprecio a peculiaridade do vosso nome. Em que se
basearam para a sua escolha?
Apenas queríamos um nome que fosse interessante,
mas também irritante o suficiente para se destacar das dezenas de bandas rock na Finlândia. Por outro lado,
adoramos chatear a cena mais pesada aqui no norte da Europa - porque são sempre
tão rigorosos a respeito da sua imagem escura e alfa-macho (risos). Tínhamos uma canção chamada Groupie High School, que nunca foi
lançada, por isso escolhi-a como da banda.
Como caraterizarias a vossa sonoridade,
especialmente neste novo álbum, ... Ladies
And Gentlemen?
Bem, …Ladies & Gentlemen foi gravado num estúdio diferente dos outros
álbuns. As sessões foram mais profissionais, mas também mais desafiadoras. Por
exemplo, as partes vocais de Hard To
Breathe foram gravadas ao primeiro take
e não houve nenhum overtake. …Ladies And Gentlemen é o nosso melhor disco
até agora, mas ainda não estamos absolutamente satisfeitos com isso, por isso o
melhor ainda está para vir com certeza...
Assim, quais são as principais diferenças entre
esta gravação e os vossos trabalhos anteriores?
Como referi antes, as sessões demoraram
mais tempo, mas foram feitas com um único take
para registar a crueza. Além disso, as músicas foram escritas principalmente na
nossa sala de ensaios comigo e com Matt e Jay, pelo que talvez soem um pouco
diferentes dos nossos trabalhos anteriores.
Em …Ladies And
Gentlemen não têm um baixista permanente.
Essa situação já foi resolvida?
Na verdade, há uma semana teria dito
sim, mas agora estamos à procura de um baixista permanente para se juntar a
nós. Isto porque simplesmente o nosso baixista anterior não se adaptou. Não
sei, mas é difícil encontrar um baixista de rock
que seja suficientemente dedicado à banda. Esperemos que o problema seja
resolvido em breve, porque temos um indivíduo em mente que virá ensaiar
connosco no final desta semana. Uma espécie de punk rocker por isso as nossas expetativas são altas!
Fala-me um pouco sobre a introdução do álbum. É a
vossa introdução habitual nos espetáculos ou apenas uma brincadeira?
(Risos) A primeira faixa do álbum foi
gravada por Bruce Buffer de UFC, como provavelmente saberás. Perguntamos-lhe se
ele nos poderia apresentar e assinamos um contrato. Como tu dizes ele é
engraçado, mas ainda assim é selvagem suficiente para trabalhar como nossa
introdução nos espetáculos que fazemos. Portanto, sim, é uma brincadeira mas
também é a nossa introdução habitual nos concertos!
Aliás, é bem visível, nesta coleção de canções, uma
enorme preponderância para a diversão. É esta a base da vossa presença na
música?
Bem, como já disse, é sempre bom não nos
levarmos muito a sério. Caramba, cantamos sobre gajas, conduzir carros rápidos,
skate e fumar erva. Isto não é
engraçado? Mas há mais do que os olhos vêm. Realmente as canções sobre a nossa
vida cotidiana, pelo que desse ponto de vista, não são assim tão engraçadas. Além
disso, existem letras mais profundas como, por exemplo, em Hard To Breathe e Navy Blue.
Basicamente, fazemos a nossa música a sério, mas com um brilho nos olhos.
Bem, posso imaginar como devem ser os vossos
espetáculos!...
Os nossos espetáculos são muito
imprudentes. Tentamos sempre chocar o público de alguma forma e porque os
membros da banda são todos praticantes de desporto, temos poder suficiente para
a raiva durante toda a noite em palco. Claro que há muitas miúdas que nos vêm
ver tocar ao vivo, pelo que também precisamos de nos concentrar no visual. Mas
o ponto principal é soar melhor do que as nossas bandas rivais (risos).
Já que falamos de espetáculos, como está a vossa agenda
neste aspeto?
Tentamos fazer alguns shows em cada semana para que a base de
fãs esteja sempre a crescer. Abrimos muitas vezes para bandas como Reckless
Love e Santa Cruz e há sempre caras novas no público. No verão, vamos fazer alguns
grandes festivais com bandas como Megadeth e Michael Monroe por isso ainda há
mais por vir...
E como foi essa experiência em Tallinn, na Estónia?
Em Tallinn, a receção foi simplesmente
incrível. E as festas depois - WOW,
adoramos tocar na Estónia. Seria incrível para visitar os outros países
bálticos também. Muito obrigado e tem um bom verão!
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