Antigo baterista dos Heavy Pettin, Gary Moat tem um
novo projeto, Burnt Out Wreck, e um álbum bem inspirado, Swallow. A bateria ficou
abandonada, mas a classe de compor hinos de imortal hard rock, não. Em estúdio gravou quase tudo, mas um
quinteto já está a ser oleado para levar Swallow para palco, após a bem recebida estreia ao vivo no Giants Of Rock. Direto e sucinto, Gary Moat respondeu às
nossas questões.
Olá Gary, como estás? Antes de mais, parabéns por
este excelente álbum. A respeito deste projeto, Burnt Out Wreck, quando o decidiste
começar?
Muito obrigado. Foi em 2016.
Por que a escolha do nome Burnt Out Wreck? Tem
algum significado especial?
Bem, era para ser Mothers Ruin mas
havia muitos grupos com esse nome e eu queria um nome que ninguém mais tivesse.
Encontrei Burnt Out Wreck!
Na altura em que avançaste com este projeto, já
tinhas todas as músicas escritas ou isso aconteceu mais tarde?
Para fazer este álbum, tinha 6 músicas
de Mothers Ruin e 5 músicas novas escritas em 2016.
Já que falamos sobre isso, como é, geralmente, o
processo de composição?
Estou sempre a escrever músicas, é o meu
trabalho.
Em Swallow, tocas todos os instrumentos, exceto os
solos e algumas partes de bateria, certo? Para palco tens uma banda definida?
Sim, toquei bateria em 5 faixas,
guitarra em todas e baixo em 10 faixas e por que não? Foi ótimo estar no
estúdio a fazer isso. Sim, temos uma banda de 5 elementos para o trabalho ao
vivo - Alex Carmichael no baixo, Paul Gray na bateria, Miles Goodman na
guitarra, Adrian Dunn na guitarra solo e eu!
Como surgem os convidados neste disco?
Pedi a alguns amigos para tocar e
eles aceitaram.
A respeito de Adrian Hunn, em que fase do teu
trabalho surge ele? Ele faz todos os solos não é verdade?
Sim, Adrian é um fantástico guitarrista,
todos os solos são dele, bem como o ritmo, aqui junto comigo.
Independentemente de teres sido baterista nos Heavy
Pettin agora surges, principalmente como cantor e guitarrista. Abandonaste a
bateria?
Sim, eu sou um escritor de música rock, portanto, para cantar o que
escrevo é melhor estar na frente (risos).
O vosso primeiro concerto foi em janeiro no Giants Of Rock. Como foi
a receção a este álbum e ao teu novo projeto?
Realmente ótimo, foram todos tão
gentis com as músicas, obrigado!
E depois disso, têm tido a oportunidade de tocar regularmente?
Bem, iremos tocar principalmente em outubro/novembro/dezembro
deste ano, e sim, estamos muito entusiasmados por continuar com isto.
Tocaram algumas músicas dos Heavy Pettin ao vivo ou
não?
Love x's Love and Rock Aint Dead – adoro-as!
Que outras ideias tens em mente para os próximos
tempos e para este projeto?
Queremos gravar um segundo álbum no
próximo ano e tocar um pouco mais! Obrigado.
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