A estreia em formato longo dos Hällas está quase a
acontecer. Excerpts From A Future Past tem edição pela The Sign Records a 13 de
outubro. Mas ainda antes disso, Via Nocturna quis conhecer um pouco melhor este
emergente nome da cena sueca e a banda reuniu-se para responder nos responder.
Olá pessoal! Como estão? Para começar podem apresentar
os Hällas aos rockers portugueses?
Alexander Moraitis
(AM): Viva! Estamos
bem, obrigado. Hällas é uma banda de rock
com influências progressivas que tocam um estilo que chamamos de adventure rock.
Podem contar-nos um pouco do vosso trajeto até
agora? Quando nasceram os Hällas e com que objetivos?
AM: Começamos em 2011 como trio e, no
início, o som estava mais numa veia de blues
rock. Rapidamente o line-up sofreu
algumas mudanças e optamos por uma abordagem mais progressiva na escrita da
música, além de incluir elementos da cena do metal dos anos 80. Gravamos o nosso primeiro EP no Treasuresound
Studio em Jönköping, que é administrado pelo nosso organista Nicklas. Nessa
altura ele ainda não era membro, mas pedimos-lhe que se juntasse à banda, já
que queríamos ter órgãos e sintetizadores na nossa música. Com o lançamento do EP,
demos concertos com a maior frequência possível e começamos a trabalhar no nosso
primeiro longa-duração, que veio a ser Excerpts
From A Future Past.
Que nomes ou movimentos mais vos influenciam?
AM: Todos nós gostamos de diferentes
tipos de música, mas encontramos um terreno comum no heavy metal e nas bandas de rock
progressivo dos anos 70, especialmente a cena inglesa e italiana. Algumas
bandas importantes para nós são Genesis, Uriah Heep e Cherry Five.
Excerpts From
A Future Past é o vosso álbum de estreia previsto
para outubro. Quais as vossas expetativas?
AM: Até agora, os singles que lançamos receberam boas respostas e esperamos que as
pessoas apreciem o álbum no seu todo. Espero que nos permita, ainda mais, ir
para a estrada e chegar a países onde ainda não tocamos.
Qual o significado de um título como Excerpts From A Future Past?
Tommy Alexandersson
(TA): Acho que o
título resume toda a história em poucas palavras. Todas as músicas são excertos
de um tempo onde a história se desenrola. Esse tempo tanto pode ser no futuro,
como no passado, como agora.
Como analisam a vossa evolução desde o EP?
AM: Parece ótimo, levamos a música um
pouco mais além e com Nicklas como membro, pudemos incluir teclados na escrita
da música, o que fez a diferença. Também dissemos desde o início da criação do
álbum que deveríamos explorar ainda mais o lado progressivo dos Hällas.
Uma vez que agora Nicklas, que produziu e
masterizou o disco, é o vosso teclista, todo o trabalho foi feito pela banda. Tiveram
alguma ajuda externa ou não?
AM: Nós fizemos tudo, exceto a capa.
Sendo que este é um álbum conceptual, qual a
principal temática abordada?
TA: É uma história sobre o cavaleiro do
nosso primeiro EP. Agora ele procura respostas da existência e da verdade. Mas,
para as encontrar, ele deve conhecer um vidente astral e, nesta gravação, cada
música levará o ouvinte um passo à frente na história.
Um conceito retratado na fantástica capa. Quem foi
responsável? Foi conseguido captar esse sentimento?
AM: A capa foi eita por Adam Burke da Nightjar
Illustration, que também fez a capa do nosso EP. Demos-lhe algumas orientações
sobre o que queríamos incluir na capa e ele fez um excelente trabalho conseguindo
captar todo o sentimento!
Quais projetos têm em mente para os próximos tempos?
AM: Vamos começar a escrever o nosso
próximo álbum assim que pudermos. Temos material, mas, como estamos divididos entre
três cidades diferentes, o processo pode ser um pouco lento. E neste outono
iremos fazer uma tournée na Suécia e
na Alemanha.
Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa?
Hällas: Obrigado pelo teu interesse e espero
que nos vejamos em Portugal no futuro!
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