Towards The Ultimate Extinction (Persecutory)
(2017, Godz Ov War Productions)
Depois do EP de estreia, Perversion Feed Our Force, lançado no ano passado, os turcos Persecutory assinam o seu primeiro
longa-duração, Towards The Ultimate
Extinction. São 41 minutos divididos por sete temas de black/thrash metal atroz e sem piedade. Uma verdadeira agressão
sónica onde a velocidade, os blast beats
e a violência são a (des)ordem. Os fãs de Bathory
e Immortal poderão encontrar algum
interesse nesta besta negra, devastadora e infernal. (3.5/6)
Pig’s Blood (Pigs Blood)
(2017, Godz Ov War Productions)
Esta é a estreia homónima dos brutalmente devastadores
norte americanos Pig’s Blood. Cerca
de 35 minutos de violência sónica absolutamente sem cedências nem contemplações
de qualquer espécie. E também sem qualquer interesse em introduzir o que quer
que seja mais ou menos próximo de melodia ou musicalidade. Um autêntico murro
na face de death metal brutal e
destruidor. (3.0/6)
Souverain (Atrexial)
(2017, Godz Ov War Productions)
Numa altura em que a Catalunha discute a sua
independência, três dos seus habitantes, reunidos sob a designação de Atrexial vão mostrando desde já a sua
independência em termos musicais com o lançamento do álbum Souverain. Situado naquele ténue limite entre o black e o death metal, esta coleção de 12 faixas apresenta riffs devastadores, bateria demolidora,
melodias mórbidas, atmosferas muito negras e ambientes orquestrais com base num
interessante trabalho ao nível das guitarras. De facto, uma estreia promissora,
reforçada com um trabalho gráfico muito bem conseguido. (4.0/6)
The Symbol Of Death (Disbelief)
(2017, Listenable Records)
O quinteto de Gunderhausen, na Alemanha, tem vindo a
sustentar a sua longa carreira (desde 1990) num sludge/death/thrash a mid-tempo,
apesar de já não se ouvir nada dos Disbelief
desde 2010 com o lançamento de Heal!
pela compatriota Massacre Records.
Agora, sete anos depois e num novo rótulo, os germânicos voltam ao assalto, com
alma renovada num The Symbol Of Death
que, apesar de tudo, insiste em manter o seu estilo Neurosis com Sepultura,
da era Roots. O problema é a
repetição dos mesmos riffs e melodias
e a dificuldade em cortar algumas partes supérfluas. (3.5/6)
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