Reviews - Setembro 2017

Towards The Ultimate Extinction (Persecutory)
(2017, Godz Ov War Productions)
Depois do EP de estreia, Perversion Feed Our Force, lançado no ano passado, os turcos Persecutory assinam o seu primeiro longa-duração, Towards The Ultimate Extinction. São 41 minutos divididos por sete temas de black/thrash metal atroz e sem piedade. Uma verdadeira agressão sónica onde a velocidade, os blast beats e a violência são a (des)ordem. Os fãs de Bathory e Immortal poderão encontrar algum interesse nesta besta negra, devastadora e infernal. (3.5/6)



Pig’s Blood (Pigs Blood)
(2017, Godz Ov War Productions)
Esta é a estreia homónima dos brutalmente devastadores norte americanos Pig’s Blood. Cerca de 35 minutos de violência sónica absolutamente sem cedências nem contemplações de qualquer espécie. E também sem qualquer interesse em introduzir o que quer que seja mais ou menos próximo de melodia ou musicalidade. Um autêntico murro na face de death metal brutal e destruidor. (3.0/6)



Souverain (Atrexial)
(2017, Godz Ov War Productions)
Numa altura em que a Catalunha discute a sua independência, três dos seus habitantes, reunidos sob a designação de Atrexial vão mostrando desde já a sua independência em termos musicais com o lançamento do álbum Souverain. Situado naquele ténue limite entre o black e o death metal, esta coleção de 12 faixas apresenta riffs devastadores, bateria demolidora, melodias mórbidas, atmosferas muito negras e ambientes orquestrais com base num interessante trabalho ao nível das guitarras. De facto, uma estreia promissora, reforçada com um trabalho gráfico muito bem conseguido. (4.0/6)



The Symbol Of Death (Disbelief)
(2017, Listenable Records)
O quinteto de Gunderhausen, na Alemanha, tem vindo a sustentar a sua longa carreira (desde 1990) num sludge/death/thrash a mid-tempo, apesar de já não se ouvir nada dos Disbelief desde 2010 com o lançamento de Heal! pela compatriota Massacre Records. Agora, sete anos depois e num novo rótulo, os germânicos voltam ao assalto, com alma renovada num The Symbol Of Death que, apesar de tudo, insiste em manter o seu estilo Neurosis com Sepultura, da era Roots. O problema é a repetição dos mesmos riffs e melodias e a dificuldade em cortar algumas partes supérfluas. (3.5/6)

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