Mais pesado, mais rápido, mais barulhento. Eis a
forma simples como Michaela Eichhorn analisa o nono trabalho do seu projecto
ELA. Second Reality transporta, assim, para estúdio o peso que
a banda já apresentava ao vivo e que vinha sendo reclamado pelos fãs.
Acabadinha de vir de uma tour com os
Grave Digger, Michaela explicou-nos todos estes pormenores.
Olá Michaela,
como estás? Novo álbum para o teu projecto - como foi desenvolvido o trabalho
desta vez?
Olá Pedro, obrigada! O desenvolvimento foi fantástico,
tivemos inúmeras horas de diversão e criatividade enquanto trabalhamos em Second Reality. E podes ouvir o
resultado, eu estou totalmente satisfeita.
O que apresentas de diferente em Second Reality quando
comparado com os teus trabalhos anteriores?
Mais pesado, mais rápido, mais barulhento! Quero
dizer, ao vivo nós soamos sempre mais pesados e sabíamos que os fãs queriam isso
e por que não no novo álbum? Esse foi o único caminho certo...
Um pouco à margem deste novo álbum, não posso
deixar passar a oportunidade de te perguntar a respeito do projecto Rock And Racing Team -
EBC Roxx. Como foi essa experiência? Conseguiram o resultado esperado?
É uma questão legítima! J.R. Blackmore é um grande amigo
meu e quisemos fazer algo juntos. Então pedimos a Tony Carey e nasceu a EBC
ROXX. J.R., Tony e eu somos todos fãs de F1 e por isso escrevemos canções sobre
rock e corridas. Foi esse o desejo
mais puro. Eles são músicos absolutamente incríveis e pessoas fantásticas. Um
tempo que nunca mais esquecerei.
De regresso a Second
Reality, trabalharam em estúdio com Andy
Horn. Foi a vossa primeira experiência com ele?
Não, o EP anterior, Out Of This World foi gravado e masterizado no seu estúdio. Já
conhecia Andy antes das gravações de Second
Reality.
O responsável pela capa foi esse mágico que é Jan
Yrlund. Conseguiu captar todo o essencial da vossa música nesta capa?
Claro, acho que sim! Se olhares para a capa verás exatamente
o que significa Second Reality. Cada
moeda tem duas faces e, muitas vezes, um segundo olhar vale a pena atrás da
fachada.
Explica-nos como surge um tema como Lizzy Borden’s Rhyme. Alguma
referência à mítica banda? De alguma forma são uma influência para ti?
Escrevi Lizzy
Borden’s Rhyme com o meu guitarrista Ralf Stoney. Quando se ouve todo o
álbum, percebe-se que adoro coisas sombrias... Histórias e coisas mórbidas e
sombrias... A história dessa menina Lizzy Borden é perfeita para mim.
Aliás, deste tema já foi criado um vídeo, bem como também
há um lyric vídeo de Deadly Sins. Por que a escolha destes temas?
Para tudo precisamos decidir. Pensamos que estas duas
músicas representam muito bem o álbum!
Já terminou a tour com os Grave Digger? Como foi a experiência?
Sim, essa tour
já terminou. Foi uma experiência maravilhosa ter estado com os Grave Digger em tour. Pessoas boas, muito respeitadoras
e muito simpáticas. Estou feliz por ter tido a possibilidade de andar em tournée com essa incrível banda!
Bem, Michaela, obrigado por esta entrevista. Queres
acrescentar mais alguma coisa?
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