Niviane é um novo coletivo californiano que junta o
melhor do power metal americano, europeu e até NWOBHM. O primeiro álbum, The
Druid King, tem tido boa aceitação mas a banda já pensa na gravação do seu
sucessor. Falamos com três dos Niavianes – Mark Miner, Gary Tarplee e Norman
Skinner – precisamente a respeito do nascimento da banda e dos seus passos
futuros.
Olá pessoal! Como estão? Quem são Niviane? Podem
apresentar a banda aos metalheads portugueses?
MARK MINER (MM), GARY
TARPLEE (GT), NORMAN SKINNER (NS): Mark Miner (guitarra), Gary Tarplee (guitarra), Norman
Skinner (vocais) e completamos o nosso line-up,
com o baixista Rick Stallkamp e o baterista Noe Luna. Somos uma banda de heavy metal de Sacramento, Califórnia. A
nossa música é uma mistura de metal tradicional,
NWOBHM e power metal europeu.
O que vos motivou a erguer este projecto?
MM: Rick Stallkamp e eu conhecemo-nos
junto com os nossos membros originais, o baterista Mark Sprague e o guitarrista
Claudeous Creamer. A minha visão era fundir os fortes sons do metal europeu e americano. Queríamos
criar música da qual, na verdade, fossemos fãs de nós mesmos. Embora nos
tenhamos separado amigavelmente de Mark e Claudeous, Rick Norman e eu continuamos.
Quando Gary e Noe foram oficialmente incluídos, estávamos formados. Embora cada
um de nós tenha forças particulares, este é, definitivamente um coletivo com
muita motivação.
Como surgiu este nome e o que significa?
NS: O nome NIVIANE foi sugerido pelo
ex-guitarrista Claudeous Creamer. Ele surgiu com esse nome e todos gostaram. O
nome é de uma feiticeira da lenda Arturiana.
Já tinham tido outras experiências musicais
anteriores?
GT: Literalmente estive num par de outras
bandas! Até há cinco anos atrás ainda não tinha estado em nenhuma banda.
Portanto, isto é o melhor que já fiz com uma banda e tem sido a maior exposição
que já tive. E estou a divertir-me!!!
NS: Eu já tenho andado por aí (risos). Muitas
pessoas podem reconhecer-me dos meus tempos como vocalista da banda de power/thrash metal IMAGIKA. Também
lancei 3 álbuns com os DIRE PERIL. Atualmente também canto nos HELLSCREAM e na
minha banda a solo, os SKINNER.
Que nomes apontam como as vossas maiores
influências?
GT: Digo sempre Dave Murray dos Iron
Maiden. Aprendi a tocar todos os seus solos quando era criança. Eles gravaram a
maioria dos seus álbuns em estéreo, Dave na coluna da direita e Adrian na
esquerda. Assim, eu tocava todo o lado de Dave e sentia que estava a tocar guitarra
ao lado de Adrian Smith.
NS: Eu tive muitas influências ao longo
da minha carreira e variaram na era e estilo. Alguns dos meus padrões são Dio, Halford,
Robert Plant, Sebastian Bach. Alguns dos meus nomes favoritos incluem Russell
Allen, Matt Barlow, Ralph Scheepers, Chuck Billy... e poderia continuar.
Que objetivos pretendem alcançar a curto prazo com os
Niviane?
GT: Promover The Druid King tanto quanto possível e voltar a estúdio para
começar a gravar o nosso próximo álbum.
NS: Definitivamente temos muito que
fazer. Este é o nosso primeiro lançamento e como Gary mencionou, estamos a
prepararmo-nos para começar a gravar o nosso segundo álbum. Estamos a procurar,
de forma ativa, oportunidades para atuar como forma de apoio ao lançamento de The Druid King e também estamos a
planear o nosso primeiro vídeo musical.
Como decorreu o processo que esteve na origem da criação
de The Druid King?
GT: Começamos a escrever coletivamente e
as coisas aconteceram. Gosto de pensar que todos temos mentes abertas no
processo de escrita, pelo que quando começamos a escrever riffs ou quando o Norm escreve as letras, tudo parece fluir
naturalmente.
MM: O álbum foi essencialmente criado à
medida do crescimento da banda. A maioria do álbum foi refinado a tocar ao vivo
e nos ensaios durante a maior parte de um ano.
Sendo este o vosso primeiro álbum, como se sentem? Estão
totalmente satisfeito com o resultado final?
MM: Trabalhamos muito para criar The Druid King. Estamos felizes com a
produção, mas como artistas, temos sempre a ideia que se voltássemos a fazer as
coisas as faríamos de forma diferente. No entanto, como um artista com uma
pintura que nunca foi feita, eventualmente, colocas o pincel em baixo e começas
a criar a próxima.
GT: Eu sinto-me ótimo com este álbum.
Ouvi muitos comentários positivos. A produção é excelente, a música é pesada.
Tem tudo o que precisam para abanar a cabeça!
Existe algum conceito subjacente a este disco The Druid King?
NS: Perguntam-nos isso frequentemente,
mas a resposta é não. Cada música no álbum tem a sua própria história. Talvez
no futuro, talvez para o álbum # 3, a banda possa enfrentar o desafio de um álbum
conceptual.
Para quem ainda não vos conhece, como descreveriam The Druid King?
GT: The
Druid King é pesado, melódico e tem sentimento. Acho que tem um pouco de
tudo para todos que o escutam.
MM: O tom sublinhado de The Druid King, especialmente ao nível
lírico, é sobre guerra, história, mitologia, factos e ficção. Musicalmente
falando acho que é seguro dizer que encontramos um meio-termo interessante
entre a influência americana e europeia clássica.
Quais são os próximos passos para a banda?
NS: Planeamos continuar a tocar ao vivo e
ganhar tanta exposição quanto possível. Somos uma banda nova e, para nós, a
coisa mais importante neste momento é fazer chegar a nossa música ao maior
número possível de pessoas. Planeamos fazer nosso primeiro vídeo musical e
terminar a escrita das últimas músicas para o nosso segundo lançamento.
Pretendemos começar a gravar até o final do ano, se tudo correr bem.
Definitivamente estamos a tentar fechar uma tournée
quer para os EUA quer para territórios europeus.
Os NIVIANE querem agradecer a todos os que apoiaram a
banda até agora e para quem não está familiarizado com a banda, por favor, ouçam-nos.
Nunca se sabe... simplesmente, poderão adorar a nossa música!
Comentários
Enviar um comentário