Second Lash é o mais recente projecto dos irmãos
Dourado (Ricardo e Miguel) a quem se junta João Amaral e a mediática Evelyne
Filipe (devem lembra-se dela da Operação Triunfo e do Festival da Canção).
Ainda assim, Tabula Rasa, primeira proposta do novo coletivo, foge
um pouco a tudo que os músicos tinham feito anteriormente. Confiram estes e
outros assuntos na entrevista que Ricardo Dourado nos concedeu.
Olá Ricardo, tudo bem? Fala-me deste novo projeto,
Second Lash. Como tudo começou?
Olá! Os Second Lash surgem na
continuidade de vários projectos que tive com o Miguel (guitarra/baixo) e da
vontade de dar vida às várias ideias/composições que temos em conjunto. A nós
juntou-se o João na bateria em 2014 e, por fim, após alguma procura, chegamos à
formação atual com a Evelyne na voz em 2015.
Sei que já tiveram experiências anteriores. De que
forma foram canalizadas para esta nova aventura?
Foi precisamente devido às
experiências com projetos anteriores como SAWYER (entre outros) que crescemos e
evoluímos musicalmente, principalmente no processo criativo. Sem essas
experiências, este projeto não teria sido possível.
E de que forma este projeto se diferencia dos
outros onde tem estado?
Primeiro, no género, na medida em que
os outros projetos estavam mais perto de Metalcore
ou de Stoner. Em Second Lash com Tabula Rasa, como foi dito na review, ainda se sentem essas
influências mas são apresentadas com uma maior maturidade e complexidade
musical em comparação a projetos do passado.
Evelyn Filipe, a vossa vocalista, tem tido uma
grande projeção mediática pelas suas participações no Festival da Canção. Este
ano veremos lá os Second Lash? (risos)
(risos) Nunca digo nunca, tocar ao
vivo é o que nos faz querer dar continuidade ao nosso trabalho e tocar num
evento dessa magnitude seria sem dúvida uma honra para nós e um “matar
saudades” para a Eve.
De que forma decorreram os trabalhos que culminaram
em Tabula Rasa?
Foram muitas horas de ensaio e de
estúdio para afinar os detalhes melódicos de forma a tornarmos as músicas
interessantes para quem ouve. Agora é pegar nesta experiência e evoluir para
podermos continuar a apresentar músicas que sejam interessantes e digam tanto a
quem nos ouve como a nós.
Quando assinaram pela Raising Legends já tinham o
álbum todo pronto ou não?
Já, esse processo deu-se no fim da
mistura e masterização do álbum, ao cargo do André (Matos) no Raising Legends
Studio, o que catalisou a nossa associação à Raising Legends Records.
Neste disco um tema é em português e, permite-me
que te diga, resulta muito bem. É uma opção para repetir num futuro próximo?
Sim, apesar de termos uma maior queda
para passarmos a nossa mensagem em inglês também gostamos de nos expressar na
nossa linda língua materna e decerto que o voltaremos a fazer no futuro.
Para quem não vos conhece como descreverias a
sonoridade Second Lash?
Acho que os Second Lash se enquadram
bem no Rock Alternativo.
Podes explicar o significado do título Tabula Rasa?
Tabula
Rasa
é uma expressão em latim que pode ser traduzida por “Folha em branco” e é para
nós esse o significado deste álbum. Marca o nosso recomeço e dá início a um
novo percurso musical com Second Lash.
Como está a ser gerida a apresentação de Tabula Rasa ao vivo?
Tivemos a apresentação do álbum em junho,
seguindo-se uma pausa para gravarmos o nosso primeiro videoclip a cargo do Ricardo Silva (Heavenwood, Projecto sem Nome, entre
outros) e estamos neste momento a tratar da marcação de datas para 2018 para
continuarmos a promover este nosso primeiro trabalho.
Obrigado. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Vão estando atentos à nossa página no
Facebook porque vamos ter novidades!
Obrigado nós e até breve!
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