Dirt (Hot ‘n’ Nasty)
(2018, Sonic Revolution Records)
Atualmente, os Hot ‘n’ Nasty são um dos mais
importantes nomes do blues rock
alemão. E bem se pode prever que, a lançar álbuns como este Dirt, rapidamente se tornarão um caso
sério a nível europeu e até mundial. Dirt
junta um conjunto de 15 faixas – 13 canções, uma intro e uma outro – que
recuperam toda a magia que o sul dos EUA tem. Mas não só. De BB King a Gary Moore ou de Lynyrd
Skynyrd a The Allman Brothers Band,
todas estas belas referências surgem diluídas, de uma forma competente, madura
e personalizada na música dos Hot ‘n’
Nasty. Aqui e ali surge uma costela funky,
como em Take A Ride, mais rockeira como em Real Thing (a lembrar Lenny
Krawitz), com um ligeiro travo country,
em Almost Like You’re Here ou Drifting, virada para o rock ‘n’ roll enfeitiçado pelo swing do baixo na excitante Go To The Woman, ou mesmo o stoner (Shake The Devil’s Hand). Mas estas são as provas que Dirt é um
disco cheio de vitalidade e a todos os níveis irreverente. E a atingir níveis
de qualidade inexcedíveis em canções simplesmente arrepiantes como It’s Only Money (ora juntem lá BB King e Gary Moore a ver se não dá isto?), onde até a soul negro da voz marca presença. Ou os blues rural e acústico de Cruisin’
ou tradicional em She Talks. Finalmente,
associem uma produção que põe em evidência toda a qualidade das canções e o
assinalável desempenho técnico, para estarmos em presença de um disco marcante.
[91%]
Tracklist:
1.
Daylight
2.
Shake The Devil’s Hand
3.
Back On Track
4.
Somewhere, Somehow, Someday
5.
Take A Ride
6.
It’s Only Money
7.
Almost Like You’re Here
8.
Real Thing
9.
Cruisin’
10. So Much Better Than
This
11. She Talks
12. Drifting
13. Go To The Woman
14. Land Of A Thousand
Lies
15. Daylight (Reprise)
Line-up
Robert Collins –
vocais, harmónica
Malte Triebsch –
guitarras
Jacob Müller – baixo
Dominique Ehlert –
bateria
Convidado
Sascha Stiehler –
teclados
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