A partir de 2013 com Dawnbreaker tem sido sempre
a abrir! Os álbuns sucedem-se, sempre com
grande qualidade, as tours são cada
vez maiores e os Crystal Ball assumiram-se definitivamente (ou deveríamos dizer
cristalizaram?), como um dos maiores nomes do hard rock/heavy metal melódico europeu. Três elementos do
coletivo suíço – Steven Mageney, Cris Stone e Scott Leach – juntaram-se para
falarmos de Crystallizer, do XX
aniversário da carreira e das memórias de Portugal onde já não tocam há cinco
anos.
Viva, pessoal! Como estão? Mais uma vez,
obrigado pela vossa disponibilidade. Com duas décadas de existência, estes são,
certamente, os melhores momentos da carreira dos Crystal Ball…
Steven Mageney (SM): Olá, estou bem, obrigado! Sim, na
verdade as coisas vão muito bem. O novo CD, Crystallizer,
é muito bom - talvez o melhor até agora - um tour ótima com Axel Rudi Pell está a começar e também temos alguns
grandes festivais neste verão!
Cris Stone (CS): Bem, com os Crystal Ball, todos os momentos
são bons (risos). Brincadeiras à parte, claro que há momentos melhores e outros
mais difíceis, mas sim, este é dos melhores. Estamos muito felizes com o novo
álbum Crystallizer, que tem sido um sucesso.
E já estamos a olhar em frente, para os grandes espetáculos que faremos ao
longo do ano. E esperamos poder ver-vos a todos em breve!
Mas desta vez vocês cristalizaram. Não na
música, felizmente. Qual é o significado do título deste álbum?
Scott Leach (SL): Quando trabalhamos nas músicas, eles
recebem um típico selo Crystal Ball. Por assim dizer, ficam cristalizadas. Por
isso utilizamos a palavra Crystallizer
para alguém que trabalha numa coisa ou produto e o torna ainda melhor. Similar
à palavra refinado.
Independentemente do título pode dizer-se que,
hoje em dia, os Crystal Ball são uma banda estável. Estabilizaram o line-up e o processo
criativo. Sentem isso?
SL: Estou feliz que também tenhas
sentido isso.
SM: É ótimo tocar com estes músicos.
Deves perceber ou ouvir que nos divertimos juntos e é por isso que as músicas
são ótimas.
Assim, Crystallizer é uma continuação lógica dos vossos lançamentos
anteriores?
SM: Definitivamente! O próximo
desenvolvimento e o próximo passo.
CS: Desde a reedição do Dawnbreaker, em 2013, temos sido capazes
de nos aproximar mais e mais. Melhoramos cada vez mais a cada show e cada álbum, quer pessoalmente,
quer como banda. Por isso, Crystallizer
significa um grupo forte que combina tudo o que os Crystal Ball representam.
Por outro lado, todos os processos – particularmente
de composição e gravação – desenrolaram-se da mesma maneira ou houve alguma
alteração?
SM: Não! Por que deveríamos deixar um
bom caminho? Os últimos anos e produções foram ótimas e os resultados também -
então por que mudar?
CS: Como mencionado acima, poderíamos
melhorar pouco a pouco. Conseguimos produzir Crystallizer em apenas alguns meses. Isso só foi possível porque a
banda trabalha muito bem em conjunto. Nós entendemos e podemos e confiar uns
nos outros. Portanto, por que mudar uma equipa ou estratégia vencedora?
Definitivamente o novo álbum é um dos trabalhos da banda mais fortes até agora.
Stefan Kaufman começa a ser uma peça influente
nos Crystal Ball. Já se pode considerar o vosso sexto elemento?
SM: Para nós, ele é muito mais que um
produtor ou técnico. E como uma espécie de CRYSTALLIZER
(risos). Nós beneficiamos da sua experiência, das suas capacidades e das suas possibilidades.
E é um amigo!
CS: Crystal Ball é um quinteto! Há uma
forte cooperação em conjunto com Stefan, não só quando estamos em estúdio, mas
também quando estamos a trabalhar em novo material. Stefan apoia-nos muito e
nós estamos agradecidos por isso. Ele não irá mais em tournée, mas todos nós sempre nos rimo juntos enquanto trabalhamos arduamente
e empurramos os nossos limites até ao topo.
Quem foi o responsável por este artwork tão espetacular?
SL: Como sempre, é baseado na ideia e no
conceito dos Crystal Ball. Mas a enorme concretização foi feita por Thomas
Ewerhard. Já trabalhamos com ele há algum tempo e é sempre um prazer.
Como já dissemos, estão prestes a comemorar os 20
anos de carreira. Estão a planear organizar algum evento especial para celebrar
a data?
SL: Bem, ainda não são 20 anos. Só no
próximo ano. Mas sim, temos planos para algumas coisas especiais no próximo
ano.
SM: Certamente iremos organizar algo
especial! Os fãs ficarão felizes!
À data da realização desta entrevista, ainda
faltam alguns dias para o novo álbum chegar ao mercado [à data de publicação, o álbum já estava no mercado]. Que expetativas têm para este lançamento?
SM: Na verdade, não há expetativas
especiais. Se o CD agradar aos nossos fãs, será ótimo. Se os editores e
responsáveis do negócio também gostarem, tanto melhor. E se chegarmos aos tops e conseguirmos ser disco de ouro –
perfeito (risos)!
Ainda fazem covers com os Cherry Pie ou isso está definitivamente
cristalizado no passado?
SL: Isso está no passado, desde o dia do
nosso primeiro álbum de originais! Desde essa altura que não existem os Cherry
Pie.
Por agora, devem estar a preparar uma tour com Axel Rudi
Pell. O que nos podem dizer sobre uma possível vinda a Portugal?
CS: Infelizmente não tocamos em Portugal
há mais de cinco anos e parece não haver oportunidade para voltar. Mas desfrutamos
da nossa última vez convosco e prometemos voltar a fazer rock em Portugal!
Muito obrigado! Querem acrescentar mais alguma
coisa?
SM: Ficaríamos felizes em voltar a tocar
em Portugal e desejar-vos tudo de bom. Ah,
e ouçam o CD - vale a pena!!!
SL: Por favor, sigam-nos nos nossos
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