Review: The Shadow Lizzards (The Shadow Lizzards)


The Shadow Lizzards (The Shadow Lizzards)
(2018, Tonzonen Records)

Os The Shadow Lizzards são um jovem coletivo alemão que sabe, como ninguém interpretar toda a monumentalidade do blues rock dos anos 70. E a sua estreia homónima é uma fenomenal mistura de Grand Funk, Jimi Hendrix e Deep Purple. A começar no instrumental Power On (que literalmente liga a banda à corrente!) e até ao meio do disco, ou seja até Go Down, The Shadow Lizzards vai num crescendo em termos de tempo das músicas e de qualidade. Os diálogos Hammond/guitarra são magistrais e quem segura as pontas quando o trio se perde em longos (mas delirantes) devaneios experimentais e improvisados é uma bateria cheia de brutais dinâmicas e um baixo pulsante e gingão. Atingido o expoente máximo em Go Down, a banda avança para a segunda metade do álbum, mantendo a magia da sua música e arriscando, em alguns momentos, a introdução de alguns elementos experimentais (aproximando-se de uns The Doors), que se cruzam na perfeição com toda a ambiência fuzz/psicadélica. E se estamos numa altura em que tanta gente jovem parece ter descoberto a inspiração nos anos 70, este trio mostra ser dos mais competentes da atualidade. A sua capacidade criativa e técnica e a sua vertente improvisacional são fatores determinantes na criação de um disco intemporal. [96%]

Highlights
Power On, Rip Me Off, Warzone, Rarity, Go Down, Breathtaker, Move On

Tracklist
1.      Power On
2.      Rip Me Off
3.      Warzone
4.      Rarity
5.      Go Down
6.      Breathtaker
7.      Overhaul
8.      Top Of The Mountain
9.      Sea Of Curls
10.  Move On

Músicos
Jochen Leistner – vocais, órgão e baixo
Oliver Pfeiffer – bateria
Simon Schnellinger – guitarras

Internet
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Edição


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