Apesar de Victorious ser a estreia para os Kardinal Sin, a
verdade é que metade da banda já vem dos Rough Diamond. E nesta conversa com a
banda sueca ficamos a saber os motivos para a mudança de nome, o porque de um
EP antes deste álbum, a justificação para o título do álbum entre outras
coisas. Confiram!
Olá pessoal, tudo bem? Bem, para começar podemos dizer
que os Kardinal Sin têm origem nos Rough Diamond. Foi apenas uma mudança de
nome ou é realmente uma banda diferente?
Olá! Estamos bem e a aproveitar o excelente clima. Decidimos mudar o
nome, pois não achávamos que estivesse adequado à nossa música. Metade da
formação mudou e com a nova formação, tornamos o nosso som um pouco mais obscuro.
Poderemos dizer que somos uma banda 50% nova.
Como Kardinal Sin, é curioso que tenham dois
lançamentos no mesmo ano. Foi esse trabalho homónimo de apenas seis músicas que
vos abriu as portas da Massacre Records?
O EP que foi lançado no Spotify
é, na verdade, parte do álbum Stories From The Old Days que lançamos
como Rough Diamond em junho de 2012. Decidimos retirar o álbum completo do streaming digital devido a alguns
problemas com ex-membros que estavam envolvidos em algumas músicas. Depois relançamos
algumas das músicas sob o nome de Kardinal Sin, já que gostamos delas e não
queremos que desapareçam. Foram algumas das nossas novas músicas de Victorious que capturaram o interesse da
Massacre Records.
E agora com o lançamento de Victorious, parece que vocês já tinham
todas as músicas preparadas...
Sim, nós já tínhamos o álbum inteiro gravado e misturado quando assinamos
com a Massacre.
O título do álbum e o tema título são baseados em factos
reais que afetaram um dos vossos membros. Querem contar-nos o que aconteceu? Como
está a situação agora?
O nosso teclista, Thomas Geson, fez uma operação e teve uma doença que
quase lhe tirou a vida. Ele lutou muito durante meses no hospital e ainda tem
problemas e dores com isso, mas está de volta. Ele escreveu a música quando foi
hospitalizado e foi a sua maneira de combater a doença e parece que ajudou.
Este é um álbum onde contam com a ajuda de vários
convidados. Como se proporcionou a sua colaboração?
Magnus Naess (ex-Therion) foi membro da banda durante mais de 2 anos e
gravou algumas guitarras ritmo que mantivemos depois de nos termos separado. Ele
ainda é um amigo próximo e não vemos nenhum motivo para excluir as gravações
dele, pois eram boas. Chris Vowden (ex-Opeth) juntou-se à banda depois de
Magnus ter saído e tocou connosco durante um ano. Esteve envolvido nas últimas
gravações do álbum, mas alguma coisa correu mal com as guitarras e por isso só
mantivemos um solo, tendo Joakim que regravar a maioria das guitarras antes do
lançamento. Pedimos a Fredrik Folkare para fazer uma aparição, uma vez que foi ele
quem misturou o álbum, é um bom amigo e um grande guitarrista.
Ainda se lembram da banda de covers dos Accept? Eles ainda são
uma das bandas que vos inspiram?
Accept ainda é uma banda que nos inspira, mas não da mesma forma, já que,
atualmente, há muitas influências diferentes na banda. Alguns dos riffs do próximo álbum são um pouco
influenciados por Accept. Ainda são uma ótima banda que acho que influenciou
muitas outras.
Por falar em versões, como surgiu a ideia de criar Bells Of Notredame?
Foi o nosso baterista Mikael Asp que teve a ideia quando assistiu ao
filme. Já tínhamos gravado como Rough Diamond, mas regravamo-la para Victorious, uma vez que sempre a tocamos
como última música nos nossos espetáculos.
Essa é, de facto, uma das músicas em que melhor
notamos a vossa tendência para uma música mais teatral, quase perto de um
musical. São fãs desse género?
Sim, gostamos de musicais, mas acho que vem, principalmente, do nosso
teclista, já que ele adora musicais e música clássica. Tornou-se um pouco do nosso
som e todos nós gostamos desse misticismo.
Quais os vossos objetivos e projetos para o futuro?
Estamos a trabalhar arduamente no nosso próximo álbum e esperamos entrar
em estúdio no final deste ano. Estamos à procura de uma agência que nos possa
ajudar a sair em tournée, já que sozinho
é muito difícil encontrar os locais certos.
Obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado! Podemos mencionar que acabamos de receber um novo guitarrista
ritmo há alguns meses atrás. O seu nome é Sophie Conte e é uma executante brilhante
e altamente experiente em palco. Acho que irá adicionar muita nova inspiração à
nossa música.
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