Depois da estreia
homónima, no ano passado, para a Inverse Records, os Return To Void não
perderam muito tempo e já aí têm o seu segundo disco, desta feita pela Pitch
Black Records. Entre outras coisas, o baixista Pasi Hakuli fala-nos do bom
ambiente da banda e de uma natural mudança de editora.
Olá Pasi, tudo bem?
Depois da estreia, não perderam muito tempo e aqui está o vosso segundo álbum. Estão num momento de grande inspiração?
Olá, tudo bem, obrigado. Sim,
estivemos e estamos muito inspirados. É inspirador poder trabalhar com bons
amigos. Somos um grupo de pessoas muito alegre e relaxado.
Como decorreram os
processos de criação e gravação desta vez?
Foi o mesmo de sempre:
Markku, Saku ou eu temos uma música que trazemos para o ensaio. Depois, como
banda, fazemos os arranjos, se necessário e tocamos até que esteja satisfatório
para todos nós. Gravamos a bateria no Studio Korkeakoski, um estúdio local. O
resto foi gravado no local de ensaio da banda, com Markku ao comando.
A estabilidade da sua
formação foi importante para levar a bom termos todos esses processos?
Certamente. É fácil
trabalhar com pessoas que se conhecem.
Entretanto, saltaram da Inverse Records para a Pitch Black Records. Por que deixaram os
vossos compatriotas?
Não há drama aqui.
Simplesmente pensamos que, desta vez, a Pitch Black Records era a opção certa para
nós. E também queríamos tentar algo novo.
O que se pretende
dizer com um título como Memory
Shift: The Day After? Que temáticas
abordam em termos de letras?
A vida quotidiana com um
toque de fantasia. Há uma canção de glória e devastação de fenómenos naturais.
Antigas cidades místicas. Pessoas-lagartos que controlam o mundo. Já sabes, as
coisas usuais.
Assim, porque uma
música chamada Terra?
É a respeito de te manteres
firme, mesmo que o mundo inteiro pareça estar louco.
O vosso grupo Dick
& Son's está definitivamente morto ou não?
Sim. Morto como um dodo.
No entanto, foi uma
grande experiência que ajudou a criar o que os Return To Void são hoje, certo?
Sim. Dick & Sons foi
apenas algo do género de juntarmo-nos e tocar. Esta é uma banda completa.
Alguns de vocês estão
envolvidos em mais algum projeto? Como vão as coisas com eles?
Acho que Antti (teclados) é
o mais ativo de nós. Ele toca jazz numa
big band quando não está a suportar
os Deep Purple com a sua outra banda, Mannerheim. No nosso tempo livre, eu e
meu irmão Saku (guitarra) temos um trio de rock
instrumental/prog, os Fog Light.
Obrigado, Pasi!
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