Annihilation (UNANIMATED)
(2018, Century Media Records)
Este EP de 4 temas, intitulado Annihilation, é o primeiro material que se ouve dos Unanimated desde 2009. A banda foi uma
das percursoras do movimento black/death
metal sueco e estes quatro temas
servem de aperitivo para um novo longo-duração que deverá surgir no final deste
ano ou princípio do próximo. Genericamente o que se pode antever, pelo menos a
partir da audição deste EP, é um incremento da vertente black metal – uma secção rítmica frenética e harmonias de guitarra
maleficamente geladas, nas quais cresce uma voz pecaminosa. [83%]
The Galloping Hordes (CORNERS OF SANCTUARY)
(2018, Killer Metal Records)
Os Corners Of
Sanctuary têm vindo a desenvolver, ao longo dos quatro álbuns anteriores a
este The Galloping Hordes, o que eles
chamam de New Wave Of Traditional
American Heavy Metal. Ou seja, uma mistura entre o metal tradicional – Judas
Priest, Dio, Accept, Savatage – ao qual se adiciona uma vertente de modernidade. Mais
que copiar o passado, o que coletivo de Filadélfia propõe é a construção de
uma ponte entre essas duas margens. The
Galloping Hordes segue o mesmo caminho, soando fresco e original, embora
pouco fluente e ainda menos sólido. Porque não basta ter boas ideias. É
necessário saber como as concretizar. E isso ainda falta aos Corners Of Sanctuary. [72%]
Post Mortem (SPLENDIDULA)
(2018, Inverse Records)
O segundo álbum da banda belga Splendidula, sucessor do álbum homónimo lançado, de forma
independente, em 2013, chama-se Post
Mortem e traz-nos um conjunto de oito temas de post/sludge/doom metal. As paisagens criadas são intensas e
desoladoras onde os fortes riffs
alternam com passagens atmosféricas. Também em termos vocais se verifica um
contraste entre a voz clara e cândida, embora perfeitamente vulgar, de Kristien Cools e os vocais de Pieter Houben, às vezes agressivos,
outras vezes em dueto limpo (neste aspeto destaque para Aturienoto, o melhor tema do disco). Apesar de tudo, Post Mortem apresenta, ainda, uma banda
à procura da sua identidade e longe das exigências mínimas de uma liga de elite
no género. [73%]
Seven Devils Moonshine (VIRGIN STEELE)
(2018, Steamhammer/SPV)
Na sequência das reedições que têm sido levadas a cabo
do catálogo dos Virgin Steele surge
mais um capítulo, Seven Devils Moonshine.
Embora neste caso, esta obra seja um pouco diferente, porque se trata de uma
caixa com cinco CD’s, onde, na realidade, apenas os CD’s 4 e 5 são as reedições
– respetivamente de Hymns To Victory
(originalmente lançado em 2001, pela T
& T Records) e The Book Of
Burning (um ano depois e já pela Steamhammer/SPV).
Os três primeiros são, basicamente, novos álbuns, sendo que os dois primeiros
compõem as duas partes de Ghost Harvest
(The Spectral Vintage Session): Vintage
1 – Black Wine For Mourning (o primeiro CD e primeira parte) e Vintage 2 – Red Wine For Warning (o
segundo). O terceiro CD intitula-se Gothic
Voodoo Anthems. Apesar de serem três lançamentos novos, eles não contêm
apenas material original. Há, de facto, canções que foram escritas durante os
últimos meses e há regravações e/ou novas versões de temas mais antigos da
banda de David DeFeis. Uma obra de
colecionador, portanto. [80%]
Vengeance Is… Live (REVERENCE)
(2018, Rock Of Angels Records)
Quase a
completar duas décadas de existência, mas apenas com dois álbuns lançados, os Reverence são um dos bons nomes da
atual cena heavy/power metal. O seu metal está cheio de grandes cavalgadas, longos riffs,
vocais altos, ritmos esmagadores e um baixo sempre presente. Ou seja, é metal verdadeiro,
genuíno, puro. E Vengeance Is… Live é
o mais puro testemunho da energia da banda em palco, da qualidade das suas
canções e da mestria dos seus músicos. São 15 temas onde se inclui o clássico Revolution Rising e as covers de Wasted Years (Iron Maiden)
e Power Of The Night (Savatage). Aumentem o volume… [85%]
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