Phronesis (MONUMENTS)
(2018, Century Media Records)
Phronesis é o terceiro álbum de estúdio dos
britânicos Monuments e surge quatro
anos após The Amanuensis. Apesar do
título do álbum derivar da palavra grega que significa sabedoria, estes 10
temas devem mais à brutalidade que, propriamente, à sabedoria. O coletivo
continua a praticar um metalcore/djent
que, apesar de se notar uma tendência ligeira para a acalmia, continua a
devastar tudo e todos à sua passagem. O problema é que isso é feito sem um
critério musical definido. Isto é, o que Phronesis
nos traz é mais do mesmo – violência sónica gratuita e completamente
desnecessária. [60%]
Best In Show (MADISON)
(2018, Pride & Joy Music)
Os Madison
foram uma banda sueca de hard rock/hair
metal que esteve ativa entre 1983 e 1987 e onde se destacava um jovem
vocalista chamado… Göran Edman.
Durante a sua existência lançaram dois álbuns, o segundo dos quais, Best In Show é agora alvo de uma
reedição pela Pride & Joy Music
em cooperação com a Universal Music
Sweden. Best In Show é um álbum
onde fica bem evidente todo o sentimento hair
metal que se vivia naquela data, com nítidas referências a Mötley Crüe ou Poison. Os temas foram remasterizados e foram adicionados dois
temas bónus, nesta edição limitada a 1000 exemplares que é mais um importante
marco histórico recuperado. [80%]
The Ventriloquist (METHEDRAS)
(2018, Massacre Records)
The Ventriloquist é o quinto trabalho dos Methedras e o primeiro com o novo
guitarrista Daniele Colombo. E foi
este novo elemento que esteve por trás do processo de composição, sendo
perfeitamente notório na forma evolutiva como a música dos italianos se
apresenta – mantendo a vertente de death/thrash
metal bem vincada, mas apostando numa envolvência plena de groove e perfeitamente atualizada. Esta
é, também, uma forma de renascimento, com a reentrada do antigo vocalista Cláudio Facheris que com o seu registo
infernal se junta ao soberbo trabalho ao nível dos solos e aos poderosos e
ríspidos riffs. [70%]
Silent Faces (INNERWISH)
(2018, Ulterium Records)
Entre 1998 e 2004 muita coisa mudou no seio dos InnerWish. Mudaram de editora, entrando
na poderosa Limb Music, deixaram de
ter um teclista permanente e mudaram a secção rítmica e o vocalista. E assinam
o seu segundo álbum, Silent Faces, que
agora é alvo de reedição (juntamente com o álbum de estreia e o sucessor deste)
pela Ulterium Records, editora
responsável pelo lançamento do dois últimos álbuns de originais dos gregos. Silent Faces é um disco de bom power/melodic metal com todas as suas
virtudes e defeitos mas que, ao perder a ingenuidade do álbum de estreia, Waiting For The Dawn, também perdeu
grande parte da sua magia. [86%]
Pale Divine (PALE DIVINE)
(2018, Shadow Kingdom Records)
Há 25 anos a
praticar um proto-doom metal
inspirado por nomes como Pentagram
ou Black Sabbath (era Ozzy Osbourne), os Pale Divine estão de regresso, seis anos depois de Painted Windows Black, com o seu quinto
álbum, desta vez, homónimo. Claro que depois de clássicos do género como Thunder Perfect Mind (2001) ou Eternity Revealed (2004) seria muito difícil aos Pale Divine voltarem a surpreender. Não
o fazem, de facto, embora consigam de forma satisfatória manter bem acesa a
chama do doom, fruto de uma postura
mais enérgica e até de uma tentativa conseguida de explorar outras sonoridades
como o epic metal ou o blues rock. [78%]
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