Review: The Empyrean Heaven (CYGNUS ATRATUS)


The Empyrean Heaven (CYGNUS ATRATUS)
(2019, Independente)

O EP The First Hour serviu para colocar os Cygnus Atratus no mapa do metal. Mas é agora, com uma abordagem mais profissional, nomeadamente ao nível vocal, com The Empyrean Heaven, o primeiro longa-duração, que os belgas se soltam para outros voos. O que se apresenta nesta coleção são nove faixas de um prog metal de grande elegância onde os teclados têm uma importância relevante sem, todavia, beliscar nem o papel das guitarras nem da voz. Uma secção rítmica sóbria e consistente ajuda a manter o equilíbrio estrutural de um álbum com mais enfâse na técnica que na força ou na velocidade, apesar de haver um ou outro momento realmente rápido. The Empyrean Heaven abre bem, com Ritual, atinge o nível de beleza de um musical na balada Quanying, mostra-se em todo o esplendor em After All, inclui um curto interlúdio, Sunride, e fecha com um bem elaborado instrumental, War, aqui apresentado como faixa bónus. Este bem pode ser considerado o rápido resumo de um grupo que ainda pode e deve evoluir, nomeadamente ao nível da produção, mas que já apresenta argumentos válidos a levar em linha de conta. [85%]

Highlights
Ritual, After All, Quanying, War, Oblivion

Tracklist
1.      Ritual
2.      Solitude
3.      Quanying
4.      Oblivion
5.      Cyborg
6.      Sunrise
7.      After All
8.      Lady Of Stone
9.      War (bonus track)

Line-up
Kjell de Raes – bateria
Erik Callaerts – guitarras
Benny Vercammen – baixo
Marieke Bresseleers – vocais

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