Os Destroyers Of All começam já a
demonstrar argumentos que fazem deles demasiadamente grandes para o limitado
consumo interno. E The Vile Manifesto é a prova dessa evolução no que diz respeito à
sua capacidade criativa e pujança sónica. Tendo, precisamente, The Vile
Manifesto como ponto de partida, fomos
conversar com o coletivo conimbricense.
Olá, pessoal, como
estão? The Vile Manifesto
distancia-se três anos do vosso anterior lançamento, Bleak Fragments. Foram três anos a preparar o novo álbum?
Olá e desde já
obrigado pela oportunidade! Nestes últimos três anos estivemos a promover o
nosso Bleak Fragments por Portugal e
Espanha e só neste último ano é que nos dedicamos mais a compor, produzir e
gravar este novo álbum The Vile Manifesto.
Um dos aspetos mais
salientes na banda é a estabilidade do line-up. Tem
sido um aspeto determinante no vosso crescimento?
Sem dúvida. É a
prova que todos temos o mesmo objetivo, o que nos permite crescer juntos para
tentar melhorar cada vez mais o nosso trabalho.
Porque, de facto, é de
crescimento que falamos, quando falamos de The Vile Manifesto. Sentem isso? Conseguem notar, estando por dentro das criações, a
amplitude dos passos que têm dado entre cada lançamento?
Nós tentamos
sempre inovar dentro do possível de álbum para álbum. E é verdade que sentimos
ao longo do tempo mais maturidade na nossa sonoridade. Se o pessoal ao ouvir o
nosso novo álbum sente que a banda cresceu então isso deixa-nos muito
satisfeitos.
Nesta conformidade, até
onde pensam que podem chegar? Que objetivos mais ambiciosos traçaram para vocês
próprios?
Como se costuma
dizer, o céu é o limite, embora estejamos bem cientes das dificuldades que
temos pela frente. Mas um dos nossos objetivos para este álbum passa por fazer uma
digressão europeia e tentar levar o nosso som a mais países.
Quanto a The Vile Manifesto, como foi o trabalho de preparação, criação
e gravação do álbum?
Muitas das ideias
para este álbum foram criadas em casa pelos membros da banda embora os arranjos
tenham sido feitos por todos. Outras ideias acabaram mesmo por surgir na sala
de ensaios. A pré-produção das músicas foi feita por todos os membros e daí até
passar ao Golden Jack Studios foi rápido.
Contamos novamente com a ajuda do nosso produtor João Dourado, com quem temos trabalhado em todos os lançamentos o
que nos dá mais segurança.
E foi um trabalho fácil,
considerando o vosso mix de influências? Como é
trabalhado, precisamente, esse mix?
De onde vem a inspiração?
Nem achamos que
seja assim tão difícil articular as influências de todos, é algo que já fazemos
com naturalidade. O mais importante é que a música soe bem e que todos fiquemos
satisfeitos com o resultado.
Utilizam diversos termos
hebraicos nos títulos das canções deste vosso novo registo, sempre com alguma
conexão entre eles, portanto, podemos supor que The Vile Manifesto é um álbum conceptual?
Não
necessariamente um álbum conceptual. Quisemos que The Vile Manifesto retratasse algumas das manifestações mais macabras
cometidas pela humanidade ao longo dos tempos. Tohu Wa-Bohu é o título hebraico que escolhemos para uma das
músicas.
E quanto a palco? Sei
que a data para o Cabra Negra foi cancelada. O que se passou?
Infelizmente essa
data foi cancelada, mas pelo próprio Cabra Negra. Mas temos estado em contacto
para remarcar brevemente.
E o que têm mais
agendado?
Para já, tivemos
o dia 30 de março no Metalpoint no
Porto com In Vein e Evil Syndrome. Já temos também algumas
datas de festivais, mas que ainda não podemos revelar.
Obrigado! Querem
acrescentar mais alguma coisa?
Queremos
agradecer mais uma vez por esta oportunidade e pelas palavras que nos
proferiram acerca do novo álbum! Agradecemos também a todos que já o compraram
e aos que marcam presença assídua nos nossos concertos! Encontramo-nos por esses palcos fora! Abraços.
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