Viana demorou cinco
anos a estar pronto. Forever Free
apenas um. E com muitas mudanças. Descubram tudo o que mudou no mundo artístico
de Stefano Viana em mais uma conversa com o guitarrista italiano, desta vez a
propósito do seu novo álbum.
Olá Stefano, como vai
isso? Demoraste muito tempo a lançar o primeiro álbum, mas agora, o segundo,
foi rápido. Forever
Free foi todo composto depois do lançamento
de Viana?
Olá, sim, estou bem! Bem, o
primeiro álbum demorou mais de 5 anos… O segundo apenas um!! Como sabes, tenho
gravado músicas desde 1996, e tinha algumas coisas que gostava muito, mas que nunca
foram consideradas pela indústria da música. Em conversa com a minha
companheira Francesca sobre o segundo álbum, decidi usar as melhores músicas
que escrevi para as por como uma sequência de Viana. As músicas tinham que ser reorganizadas e melhoradas, mas
tínhamos bom material para trabalhar.
Mas desta vez existem
algumas mudanças. A mais visível é a mudança de editora. Como aconteceu isso?
Quando terminamos o álbum eu
propu-lo à Escape porque eles seguem
apenas este tipo de música com paixão. Poucos lançamentos por ano, um rooster incrível… e novamente paixão! O
engraçado disto, nada engraçado para mim naquela altura, é que eu enviei o
material digital para o e-mail errado.
Passei 4 semanas à espera de uma resposta... e nada! Fui verificar o endereço
de e-mail e descobri o erro. Voltei a
enviar, agora para o e-mail correto, e
15 minutos depois o Khalil respondeu-me… álbum muito bom!!
Outra mudança é nos
vocais. Já não é Alessandro del Vecchio, que agora assume a mistura
e masterização. Por que escolheste Bryan Cole para os vocais, desta vez?
Eu queria que Forever Free fosse feito de uma maneira
diferente de Viana. E pensei que todos
os discos com os quais eu cresci, foram gravados com todos os músicos no mesmo
estúdio! E planeei tudo para ser assim. Alessandro é um amigo meu, deu-me o
privilégio de cantar, coescrever e coproduzir o álbum Viana, mas eu sabia que ele estava muito ocupado para colaborar
comigo num sucessor. Assim, procurei alguém para coproduzir e cantar o álbum.
Como sabes, sou grande fã dos Giant
e um dia estava a ver alguns vídeos deles e descobri o Bryan Cole a cantar para eles. Foi aí que pensei que ele poderia
ser o próximo vocalista dos Viana e
também descobri que ele também era produtor. Ele seria perfeito para mim. Expliquei
as minhas ideias a Alessando e ele disse-me que iria falar com Bryan, com quem
contactava frequentemente. O Alex apresentou-me o Bryan e começamos uma nova
aventura juntos!
Contas, também, com a
colaboração de John Roth. Como se proporcionou?
Foi incrível! Ele é um dos
meus heróis… e é amigo de Terry Brock, pelo que durante as sessões de gravação
em Pittsburgh, Terry disse-me que John poderia tocar alguns solos no álbum… e
aconteceu!!!
Musicalmente falando,
usaste o mesmo método de trabalho desta vez? Tiveste a mesma abordagem musical?
Foi totalmente diferente de Viana.
Eu já tinha as músicas, apenas tínhamos que as melhorar. Por isso trabalhámos
nos arranjos, nas letras orientados pela sonoridade americana.
Depois de Viana,
disseste que com aqueles músicos seria impossível tocar ao vivo, porque eram músicos
de sessões. Já tens uma banda para tocar ao vivo?
Continuam os mesmos
problemas... Eu produzi um álbum de estúdio, deveria ter mudado a abordagem do projeto.
Acho muito difícil planear uma tournée,
mas aprendi "nunca digas nunca!"
Os músicos de sessão
são os mesmos?
Nem todos os músicos são os
mesmos e como a maioria deles é americano, ainda é mais difícil do que no álbum
anterior agendar uma tournée.
Muito obrigado,
Stefano! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado por esta
oportunidade! Mantenham as vossas chamas de paixão vivas e sejam para sempre
livres!
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