Os Cavemaster, são uma banda nacional de black metal,
formada em 2016, mas que só em 2018 se apresentou ao público. Constituídos por
Lino Miguel (vocais), Paulo Bucho (bateria), Sofia Boucinha (teclados), Mário
Rodrigues (guitarras) e Filipe Correia (baixo), a banda é um projeto que o Mário Rodrigues tinha na gaveta há mais
de 30 anos e que surgiu na pausa das gravações do álbum de Projekt Noir - Alma
Abismo, que deverá sair em 2020 e que
inclui 10 letras do José Luís Peixoto. Antes de rumarem até ao nosso distrito
para atuarem no próximo Milagre Metaleiro, fomos conversar com Paulo Bucho.
Olá Paulo, tudo bem? Como é que os Cavemaster
começaram?
Era um
projeto, que desde 88 o Mário tinha gaveta para o fazer! Durante as gravações
do álbum Projekt Noir, Alma Abismo, que ainda não saiu, e como
eu e ele somos dois viciados de estúdio, começou-se então a compor Cavemaster.
Qual a origem do vosso nome?
Isso tens que perguntar ao
Mário... mas penso que será qualquer coisa a ver com composição meio obscura...
Quais as vossas referências e influências musicais?
Nós os 3, ou os 5, somos
bastante ecléticos nos gostos, mas neste som, nós queremos mais que se sintam
influencias de 80/90’s Black Metal,
como Hellhammer e Venom e aqui e ali, algum Sepultura da era Schizophrenia.
Qual é a principal mensagem dos Cavemaster?
No EP de estreia começou mais
com Anti-região, anti-sistema, mas agora são assuntos mais como depressão,
frustração.
Porque só em 2018 resolveram levar os Cavemaster às
salas de concertos, e não logo desde o início, em 2016?
Nunca houve a intenção de
passar para palco, mas fomos como que "obrigados" e ainda bem! Agora
já pensamos mais nisso.
Como tem sido a atitude das pessoas que seguem o vosso
trabalho desde o começo?
Melhor era impossível, pois
esgotamos as edições de 100 exemplares da quase todos os trabalhos, incluindo
as edições especiais de caixa, cassetes. Até já houve um vídeo feito por um
tipo na Rússia que nem conhecíamos. É um nome que já se fala no underground.
Quais as vossas expetativas para o futuro dos Cavemaster,
nomeadamente para este ano de 2019?
Talvez, ser novamente
convidados para mais alguns concertos.
Como correram os lançamentos dos três álbuns, Sob o
Abismo do Infinito (2016), In Memoriam (2017) Exumação (2018)?
De realçar que em 2017
lançámos dois álbuns, e correu muitíssimo bem, boas críticas e edições quase
esgotadas.
O que podem esperar os vossos seguidores em 2019?
Mais um álbum e se calhar
mais umas surpresas e quase de certeza tocar ao vivo.
Como correu o concerto de dia 29 de dezembro, conseguiram
ultrapassar as vossas expetativas?
Foi um pouco emotivo para
nós, foi mais ou menos em altura de aniversário de 2 anos da banda e penso que
fora os problemas técnicos, tocámos com a intensidade que queríamos.
Querem deixar uma mensagem, para os vossos seguidores,
aqui na Via Nocturna?
Apoiem o underground, através de ir a concertos e comprar os trabalhos
discográficos. [Entrevista por Rita
Sequeira]
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