Quase
a completar 30 anos de carreira, os Omen lançam este ano o seu 13º álbum. A
banda húngara continua a apostar forte no seu país, mantendo a tradição de
cantar na sua língua, embora, a sua qualidade pudesse facilmente ser exportada
para o ocidente. Em Halálfogytiglan
estreia-se um novo vocalista, em mais uma mudança de formação, situação típica
na história do coletivo. Estes e outros assuntos foram abordados na entrevista
que a banda nos concedeu.
Viva
pessoal, obrigado pela disponibilidade. Em primeiro lugar, podem apresentar a
banda aos Metalheads
portugueses?
De forma
breve, Omen é uma banda de heavy metal húngara, formada em 1990 e
acabamos de lançar o nosso 13º álbum!
Os
Omen são muito conhecido no vosso país, mas menos nos países mais ocidentais. Podem
explicar-nos por quê?
Bem, as nossas
músicas são cantadas em húngaro e as pessoas não entendem as nossas letras. Por
outro lado, não temos uma agência que possa trabalhar connosco
internacionalmente. Se conheceres alguma, avisa-nos!
Da
formação original, apenas os irmãos Nagyfi permanecem neste álbum. Acham que
isso tem alguma influência no vosso som?
Sim, é
verdade. Ao longo de mais de 30 anos a banda tem vivido muitas mudanças de
formação, mas o nosso principal compositor, László Nagyfi, sempre foi
acompanhado por guitarristas que não eram apenas músicos incríveis, mas também
compositores decentes, e que participaram do processo de composição. Assim, o nosso
som mudou sempre para refletir o atual período da banda.
O
vocalista também mudou desde o último álbum. O que aconteceu?
O nosso vocalista
anterior também canta numa outra banda chamada P. Box, e eventualmente
os horários dessas bandas colidiram e ele optou por ficar nessa banda. Toda a
gente ficou contente, porque a voz e a personalidade de Stula encaixam
perfeitamente no mundo dos Omen.
E
já teve a oportunidade de participar nestas músicas?
Neste álbum
ainda não, mas tem algumas ideias muito boas, que definitivamente usaremos no
futuro.
Os
Omen são um dos nomes mais importantes da cena metal húngara. Sentem algum tipo de pressão por isso?
De maneira
nenhuma, fazemos isto porque gostamos! Escrevemos músicas, tocamos em
concertos, e fazemos isso da maneira que, para nós, é a certa, sem nenhum tipo
de stress…
Por
que optam por cantar na vossa língua nativa?
Bem... porque
somos húngaros, assim soa natural.
Alguma
vez ponderaram cantar em inglês?
Infelizmente,
o inglês de Stula não é perfeito, pelo que seria difícil criar músicas em inglês.
Que
temas são abordados nas vossas músicas?
O nosso
letrista, Attila Horváth, é como o sexto membro da banda, que gosta de
escrever sobre as emoções das pessoas, as coisas
humanas/espirituais ou sobre o grande e importante acontecimento
do poder e da destruição em todo o mundo.
Têm
alguma tournée planeada fora da
Hungria? Se sim, está Portugal incluído?
Ainda não
temos planos, mas se tu, ou alguém que conheças, puder providenciar,
gostaríamos muito de nos apresentar no teu lindo país!
Obrigado
pessoal. Querem acrescentar mais alguma coisa?
Apenas um
grande YEAH e HAIL e aplausos a todos vocês em Portugal da
Hungria!
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