Review: Cursed And Punished (TOXIKULL)


Cursed And Punished (TOXIKULL)
(2019, Metal On Metal Records)
[Lançamento: 13/setembro/2019]

Sempre a crescer e sempre em evolução. Assim se pode resumir o que os Toxikull apresentam na sua nova proposta, Cursed And Punished. E sempre a abrir, como é habitual, mas com capacidade para introduzir os breaks necessários e nos momentos precisos. Tudo como de melhor se fazia nos anos 80 – Judas Priest, Helloween, Riot, King Diamond/Mercyful Fate – com os solos intensos, os riffs incendiários, um vocalista em grande forma e a bateria devastadora a serem compensados por harmonias, twin guitars e dinâmicas inesquecíveis. Cursed And Punished é curto, mas surge de forma compacta e coesa, sendo capaz de apresentar todos os seus habituais atributos e ainda acrescentar uma maior capacidade para escrever temas que ficam na cabeça. E reparem em Helluminate, que fecha uma primeira parte de luxo e que é, provavelmente o seu melhor, ao qual se segue The Revival, um curto interlúdio sinistro e provavelmente assombrado! Isto antes de se avançar para a fase final onde sobressaem Dark Glory e In The Name Of Evil. E não deixa de ser notável o trajeto da banda nos seus escassos três anos de existência. A prova que o talento junto com trabalho se reflete numa das melhores bandas nacionais da atualidade, capaz de assinar material como este registo, não só ao nível, mas até melhor, do que se faz lá por fora. Os Toxikull são criativos, respeitam o legado do passado glorioso do som eterno e sabem como o projetar, nos dias de hoje, de uma forma intensa, orgânica, verdadeira e plena de intencionalidade. [94%]

Highlights
Helluminate, Killer Night, Cursed And Punished, Dark Glory, In The Name Of Evil

Tracklist
1.      The Summoning Pit
2.      Cursed And Punished
3.      Sacred Whip
4.      Killer Night
5.      Helluminate
6.      The Revival
7.      Rising Dust
8.      Dark Glory
9.      Speed Blood Metal
10.  In The Name Of Evil

Line-up
Antim The Viking – baixo, vocais
Lex Thunder – guitarras, vocais
Michael Blade – guitarras
Garras - bateria

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