Review: Seethe (BLAME ZEUS)


Seethe (BLAME ZEUS)
(2019, Rockshots Records)
[Lançamento: 08/novembro/2019]

Em 2014 mostraram a sua identidade para, três anos depois, com uma revolução no seu line up se estabelecerem como um dos grandes nomes nacionais. Alguém ainda precisava de uma confirmação? Pois aí está ela, agora com os Blame Zeus a manterem estável a sua formação e assinarem um delicioso Seethe. Poder-se-á dizer que estão ligeiramente diferentes, mas a verdade é que a subtil costela prog que já existia, por lá se mantém; e as densas guitarras que muito bebem do metal moderno continuam presentes; e as janelas de claridade que surgiam com passagens mais étereas, voltam a abrir-se; e que a bateria cheia que é capaz de envolver, acariciar e agredir, expande-se para outros níveis de brilhantismo; e que o baixo que mantém coeso todo o edifício estrutural musical, volta a ser estruturante; e que a bez voz de Sandra Oliveira volta a soar qual uma diva. Enfim… estarão, efetivamente, os Blame Zeus diferentes? Sim, porque mais maduros, mais estruturados, mais inteligentes, mais emotivos. Mas, simultaneamente não, porque continuam a ser densos, pesados, obscuros. E Seethe funciona como um barómetro de todos esses predicados, com fantásticas dinâmicas e a mostrar que os Blame Zeus estão a conseguir atingir um nível verdadeiramente internacional. Que os leva a aproximar – sem minimamente beliscar a sua identidade própria  – de nomes icónicos como The Gathering ou Lacuna Coil. [85%]

Highlights
How To Successfully Implode, Déjà Vu, Down To Our Bones, No, The Warden, Bloodstained Hands

Tracklist
1. How To Successfully Implode
2. Déjà Vu
3. Down To Our Bones
4. White
5. Bloodstained Hands
6. The Obsession Lullaby
7. Into The Womb
8. No
9. The Warden
10. The Crown And The Gun

Line-up
Sandra Oliveira - vocais
Ricardo Silveira - bateria
Paulo Silva - guitarras
Tiago Lascasas - guitarras
Celso Oliveira - baixo

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