Entrevista: Astralium


Land Of Eternal Dreams é o disco de estreia dos Astralium, um coletivo italiano que anteriormente se chamava Black Roses. A mudança de abordagem musical – de covers a originais em estilo de symphonic metal – esteve na origem da mudança de nome. Com base neste disco contactamos a Roberta Pappalardo, vocalista e uma das fundadoras da banda, para nos falar dele e do projeto.

Olá Roberta, obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo álbum Land Of Eternal Dreams. Antes de mais, podes apresentar a banda aos metalheads portugueses?
Olá! Saudações minhas e de toda a banda. Muito obrigado pelo teu tempo. Os Astralium (anteriormente Black Roses) nasceram em 2014, na Itália, por mim e pelo baixista Giuseppe Pappalardo tocando algumas versões de metal. Depois de alguns anos, começamos a escrever as nossas músicas como forma de crescimento de uma visão musical e artística. O nosso estilo favorito é definitivamente o metal sinfónico, mas temos algumas influências na nossa música, que vão desde a música clássica ao power metal.

Como definirias Land Of Eternal Dreams para os leitores que não vos conhecem?
Land Of Eternal Dreams é um álbum de metal sinfónico puro com power, prog, influências góticas e heavy/thrash metal e também elementos clássicos e líricos. Uma mistura incrível de melodias e atmosferas grandiloquentes.

Mesmo que tenhas formação como soprano, os teus vocais não são muito operáticos. Por que escolheste essa via?
Estás certo! Não há muitos vocais líricos nas músicas. Isso é algo que não planeamos antes. Gosto muito de cantar vocais operáticos, mas o meu estilo pessoal não é lírico. Gosto de cantar em tons altos. Apenas isso. Esta é a nossa música e acho que é uma coisa rara nas cenas de metal sinfónico.

Neste disco têm bastantes convidados. Como os conseguiram juntar todos?
Sim, foi incrível! Bem, foi muito simples conseguir convidados no álbum. Salvo conhece bem Tommy Johansson (Sabaton, Majestica) há muitos anos e aceitou imediatamente com entusiasmo. O mesmo para Andrea Martongelli (Arthemis) na guitarra, Jo Lombardo (Acenstral, ex-Metatrone), Adam Cook (A Hill To Die Upon), Stefano e Davide da Metatrone, NefeshCore.

Por que mudaram de nome de Black Roses para Astralium?
Precisávamos mudar o nome por dois motivos. O primeiro está relacionado com o género musical que tocamos. Desde o início, a banda nasceu para tocar covers, do hard rock ao prog e ao metal alternativo apenas por divertimento. Somente quando decidimos escrever a nossa música para o público do metal, mudamos o sentido das composições, por isso Black Roses deixou de refletir a nossa maneira de fazer um álbum. Assim nasceram os Astralium. Combinamos a palavra Astral com ium do latim porque queríamos que o nosso álbum falasse de coisas como o mundo astral, jornadas internas cheias de visões e imaginário de fantasia.

Como decorreu o trabalho em estúdio?
Foi muito meticuloso. Demoramos o tempo necessário. Queríamos fazer tudo certo e temos certeza de que fizemos um ótimo trabalho. Desde a pré-produção, arranjos, peças vocais até à mistura final e masterização.

Têm alguma coisa planeada para apresentar este álbum ao vivo?
Estamos a planear alguns espetáculos ao vivo para os próximos meses para apresentar o álbum ao vivo. Fiquem atentos!

Têm algum vídeo retirado deste álbum?
Absolutamente! Lançamos o nosso primeiro single/videoclipe, The Journey, filmado em Noto (Sicília-Itália), um incrível local vitoriano e, em seguida, o segundo vídeo single/lyric vídeo, Rising Waves From The Ocean, feat. Tommy Johansson. Ambos estão disponíveis no YouTube.

O artwork é incrível. Quem foi o responsável?
Muito obrigada! O conceito foi desenhado pelo fantástico designer gráfico italiano, Massimiliano Mendolia (Cloud Construction Design). A ilustração inclui o significado e o tema principal do álbum. Uma criança entra na terra dos sonhos eternos através de sua consciência.

Obrigado Roberta! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Muito obrigada Daniel e aos leitores de Via Nocturna. Sigam os Astralium no Facebook, Instagram e Twitter para mais notícias. Não parem de apoiar a música metal. Um grande abraço meu e de toda a banda!


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