Os
Everfrost são uma peculiar banda finlandesa que mistura o poder do metal, a beleza das sinfonias e… banda desenhada japonesa! Uma mistura
tão improvável como incomum que torna o segundo disco do coletivo, Winterider,
uma experiência a descobrir. Os Everfrost juntaram-se e falaram com Via
Nocturna sobre deste disco e outras coisas a seu respeito.
Olá
e obrigado pela disponibilidade. Antes de mais, podem apresentar a banda aos metalheads portugueses?
Olá, somos
uma banda de metal finlandesa chamada Everfrost e conhecida pelos
nossos álbuns conceptuais sobre um universo alternativo e os seus personagens. A
nossa música é rica, colorida e contém uma variedade de influências pouco ortodoxas.
Quer a banda, quer o nosso visual são inspirados pelos desenhos animados
japoneses.
Quais
são as vossas principais influências?
Somos
inspirados por muitas bandas de power e symphonic metal com as
quais crescemos, como Nightwish e Avantasia, e vocalmente por
bandas como Blind Guardian e Queen. Também temos influências de industrial,
de bandas como Rammstein, e pop de MIKA, Perfume e eurobeat
music.
A
banda nasceu como Snowkid. Quando e por que mudaram o nome para o atual Everfrost?
Snowkid
era um pseudónimo que Benji usava antes do nascimento dos Everfrost,
enquanto ele fazia demos de algumas das músicas que se viriam a tornar
músicas dos Everfrost. Precisávamos de um nome para a banda completa e
foi apenas algo que se desenvolveu.
Como
definiriam Winterider para os
leitores que não vos conhecem?
Cinco amigos
procuram abrigo numa cabana à beira do lago para escapar a um inverno sem fim que destrói a sua cidade, um lugar desconhecido e
escondido do resto do mundo... Um inferno de um
trenó musical.
Podem
explicar como surge esse cruzamento entre metal
e banda desenhada japonesa? Onde encontram a inspiração?
Isso sempre
foi algo que quisemos fazer desde o início, porque vimos que nunca tinha sido
feito antes e queríamos usá-lo para aumentar a imersão dos nossos álbuns. Até
este ponto, os nossos álbuns apresentaram os nossos personagens e o conto das
suas vidas. Queremos que as pessoas possam ouvir estas músicas e tenham os
personagens e os seus ambientes na sua frente como complemento.
O
primeiro álbum foi lançado há quatro anos. Qual foi o caminho que seguiram durante
este período
até o lançamento de Winterider?
Depois da
saída de Blue Eyed Emotion, lançamos um EP chamado Appetite For
Candlelight, apresentando algumas versões no estilo Everfrost e uma
nova música original. Também começamos a fazer espetáculos na Finlândia e
fizemos um DVD ao vivo de um concerto maior em Helsinquia no The Circus.
Antes de Winterider sair, também lançámos um single para Cold Night Remedy, no verão de 2017.
Entretanto,
assinaram pela Rockshots Records. Como se proporcionou essa ligação?
Benji já estava
em conversações com a editora há algum tempo antes da assinatura acontecer, mas
ambas as partes se sentiram muito unificadas ao discutir o lançamento de Winterider
e, desde então, trabalhamos a Rockshots.
Considerando
que em Winterider usaram algumas das personagens
do álbum de estreia, podemos entender que este novo é uma continuação lógica?
Sim, a
história continua mais ou menos com dois dos personagens do primeiro álbum, que encontram três novos amigos antes de Winterider
acontecer.
Querem
transmitir alguma mensagem com a vossa música?
Um tema maior
das nossas músicas é gozar a vida e não nos preocuparmos com a dureza e com a
tristeza. Os nossos temas lidam, muitas das vezes com situações depressivas e,
ainda assim a música consegue ser cheia de poder. Felizmente também pode
transmitir energia positiva para aqueles que mais precisam.
Obrigado.
Querem acrescentar mais alguma coisa?
Queremos
estender a nossa gratidão aos nossos fãs incondicionais que fazem com que isso
valha muito mais a pena e ficamos extremamente sensibilizados se lhe dermos
algo que torne a sua vida um pouco mais brilhante. Obrigado! Obrigado Via
Nocturna por esta entrevista!
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