Os IzenGard são um
dos nomes mais sonantes e com uma abordagem mais fresca do atual cenário do rock
britânico. Por isso não estranha que a Massacre Records tenha assinado com eles
logo por três álbuns. O primeiro, Angel Heart, lançado no final do ano passado e embarca numa viagem complexa e
poética. O trio criador do projeto – Ian Ainsworth, Den Tietze e Alison Tietze
– juntou-se a Via Nocturna numa conversa que, essencialmente, serviu para
apresentar o coletivo e falar da sua estreia.
Olá! Obrigado pela vossa disponibilidade. Podem apresentar este projeto IzenGard aos rockers portugueses?
Ian Ainsworth (IA): O álbum de estreia dos IzenGard, Angel Heart, é
uma jornada musical mágica em que a música é poeticamente aprimorada pelo tema
poético lírico de cada música. Altos e baixos, desde o comovente coração e o
poderoso conteúdo de busca da alma, até o rock
britânico mais intenso, de estilo clássico, com uma sensação e entrega
totalmente novas. Angel Heart atrair-vos-á,
desde a faixa de abertura até a última. Nenhuma pedra foi deixada sobre pedra
na oferta de estreia dos IzenGard
que vos deixará a pedir mais!
A banda foi criada
por músicos experientes. Portanto, o que estavam à procura com este novo projeto?
Den Tietze (DT): Eu sou o membro fundador dos IzenGard juntamente com Alison e nas fases iniciais procurámos músicos
parecidos que quisessem criar músicas originais escritas diretamente a partir
do coração. Ian e eu conhecemo-nos pelo MySpace
há vários anos e, embora todos estivéssemos envolvidos em projetos separados,
não demorou muito para descobrirmos que tínhamos muito em comum com as nossas
influências e ideias musicais a começar a fluir, na troca de e-mails. Com o passar do tempo, Alison
envolveu-se mais com a composição, juntamente com Ian e eu, o que nos deu mais
espaço e foi o ingrediente final que concretizou a equipa de compositores. A
base de fãs cresceu apenas com as demos
caseiras que gravámos e assumimos o compromisso de concentrar o nosso tempo nos
IzenGard e compartilhá-lo com o
mundo.
O primeiro álbum, Angel Heart, foi gravado apenas por vocês os três. Tiveram a ajuda de outros
músicos, como convidados?
IA: Como sou amigo de Neil
Ogden (Demon, Lawless, Dirty White Boys), ele tocou algumas das faixas demo e Neil ofereceu os seus serviços
para tocar bateria. Neil conversou com Paul
Hume (Demon, Lawless, Dirty White Boys) no Summerbank Studios
(Stoke-on-Trent) e com a ajuda de Neil e Paul e a sua crença nas faixas, foi
marcada uma data e gravamos a nossa estreia, o álbum Angel Heart. No álbum, Neil tocou as partes da bateria e Paul Hume, o baixo e os vocais de apoio
e ele também foi o guitarrista convidado no solo da faixa Love Me.
A formação atual é
maior e, acredito, estabilizada. Quem está agora nos IzenGard?
DT: Russ Vaughan
(baixo) e Gary Reece (bateria)
juntaram-se à nossa formação depois da gravação do álbum.
De que forma surge o nome
da banda? Qual é o significado do termo IzenGard?
Alison Tietze (AT): Enquanto procurávamos um nome para a banda, eu
inventei IzenGard ao assistir a
trilogia dos filmes O Senhor dos Anéis.
Sugeri alterar a ortografia original de Isengard para o que vês acima, dando
uma vibração mais rocker e todos
concordaram. Está registado com a BBC
online.
Como se proporcionou a
entrada na Massacre Records? De facto, a vossa sonoridade não é muito típica do
selo alemão…
DT: Enquanto membro do LinkedIn,
procurei por editoras e encontrei representantes da Massacre Records que ouviram algumas das faixas do nosso álbum e
nos pediram para enviar um press pack
para a sua sede na Alemanha. Recebemos um e-mail
a oferecer-nos um contrato de gravação de três álbuns.
Todas as músicas foram
escritas para este lançamento ou incluíram algumas mais antigas?
DT: Todas as músicas foram compostas para este álbum entre mim, Ian
e Alison.
O álbum também é bastante
diversificado. É o resultado de um trabalho de equipa?
DT: É um trabalho de equipa entre nós os três e a química entre
nós funciona muito bem. Permitimos que o outro respire, dando espaço uns aos
outros para trazer ideias para a mesa enquanto compomos a partir do coração.
Que ambições têm para
este projeto? O que procuram atingir no futuro?
DT: Para compartilhar a nossa música com o mundo, esperamos
apresentar este e futuros álbuns em palcos ao redor do mundo. O que procuramos no
futuro é continuar a escrever ótimas músicas e podermos apresentarmo-nos à nossa
crescente base de fãs.
O que têm planeado
para poder levar estas músicas para palco nos próximos tempos?
DT: Somos uma banda ao vivo e estamos a procurar mais espetáculos
no ano novo. Damos as boas-vindas a bordo a Colin Northover como nosso manager
para nos ajudar a agenciar concertos.
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